Importantíssimo artigo publicado na Agência Fides salienta o que já estou a repetir aqui em JORNADA CRISTÃ: está em curso uma implacável perseguição aos cristãos em todo o mundo. Em alguns países, a perseguição é aberta, sob o patrocínio ou a anuência do estado, que impõe restrições à liberdade de culto (China, Coréia do Norte, Vietnã, ditaduras comunistas) ou simplesmente ignora a violência praticada por grupos majoritários contra minorias cristãs (Sudão e Índia).
Mas o ocidente não está livre da intimidação e da perseguição. Ao contário! A campanha anti-cristã está a todo o vapor, em favor de uma nova ordem mundial sem religião – e, para isso, trabalha pela destruição dos valores cristãos. As organizações que trabalham em favor do aborto, da eutanásia, contra a família tradicional cristã, não o fazem pela “liberdade individual” ou pelos “direitos humanos”: agem assim, porque o esforço é calculado, tendo como objetivo a destruição do Cristianismo, através da desmoralização da Igreja Católica. Transcrevo aqui partes do artigo que mais me chamaram a atenção:
O ano de 2008 se concluiu com um balanço pesado de violências e perseguições contra os cristãos no mundo. Áreas que eram consideradas por muitos anos imunes à intolerância e tinham visto conviver no respeito das várias confissões cristãs, hinduístas ou muçulmanas, se transformaram em verdadeiros e próprios campos de batalha onde a violência e o ódio cego substituíram o raciocínio e o respeito.
(…)
Mas não é somente o confronto entre as religiões o campo de batalha em que o cristianismo é combatido com tenacidade. O pressuposto laicismo moderno, entendido como depuração do homem de sua pertença religiosa e de sua identidade cultural, trabalha do mesmo modo. Do alto, legislações sempre mais invasivas da esfera privada do homem e do cristão, que impõem à fé em Cristo um retiro forçado na escuridão e na penumbra.
Eliminar os valores cristãos da herança social e cultural das nações que se identificam com a história do cristianismo equivale a perseguir Cristo, a fazer com que os cristãos se envergonhem de pertencer a Cristo. Este laicismo ameaça a Igreja numa maneira sutil e destruidora da violência física e da intolerância manifestada. E usando a tolerância entendida como sentido mais absoluto possível, impõe à religião cristã de desaparecer de toda o cenário.
Este último parágrafo resume muito bem o espírito da coisa. O texto, para ser lido em sua íntegra, com muitíssima atenção, está aqui.