A Zenit hoje destaca dois eventos importantíssimos que acontecerão nos próximos dias e terão pouco ou nenhum destaque na mídia convencional: o Encontro Mundial das Famílias, a ser realizado no México…
O cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, garante que o VI Encontro Mundial do México será uma festa para a família, também para as que não podem ir a Guadalupe.
Antes de viajar à capital asteca, o purpurado italiano, nomeado para este cargo por Bento XVI em junho passado, em uma entrevista concedida à Zenit, compartilhava as grandes esperanças do Papa e da Santa Sé para este encontro, que deve congregar mais de um milhão de pessoas até 18 de janeiro.
«O encontro mundial das famílias é um evento de tal importância, de tal significado, que por si só convida a participar, e de fato vêm representantes de todo lugar do mundo. Em particular, do México, vêm também representantes qualificados da sociedade civil», explica.
«Faço um convite aos cidadãos da Cidade do México e aos cidadãos das diversas cidades do México, para que venham em massa, porque será certamente uma grande festa, uma festa belíssima, e também muito acolhedora, como os mexicanos gostam», afirma.
Pois bem, dado que muitas pessoas não podem viajar ao México, o purpurado recorda que será possível acompanhar pela rádio, televisão e internet os momentos culminantes do Encontro: em particular, o evento festivo testemunhal, às 18h, hora local do México, de 17 de janeiro, assim como a missa do domingo, 18 de janeiro, que começará às 9h, horário local.
Leia o restante da matéria aqui.
…e a Marcha Pela Vida, a ser realizada em Washington/Estados Unidos.
Todo dia 22 de janeiro, as principais ruas da capital americana são invadidas por cartazes com mensagens como «Defender a vida» ou com painéis que têm rostos de bebês e crianças recém-nascidas.
Nem o inverno nem a neve podem deter as quase 200 mil pessoas que chegam a Washington de diferentes lugares dos Estados Unidos para marchar diante do Capitólio. Seguem a rota da Corte Suprema de Justiça com cantos. Exigem o respeito e a dignidade dos não nascidos, assegurando que esta é equivalente à de qualquer outro ser humano e recordando que o valor da vida não pode ser relativizado.
Quando os pró-vida decidiram unir-se
Em 22 de janeiro de 1973, sete de nove advogados da Corte Suprema de Justiça dos Estados Unidos deram via livre à lei Roe versus Wade, que assegura que o aborto deve ser permitido à mulher, por qualquer razão, até o momento em que o feto se transforme em «viável», ou seja, quando seja potencialmente capaz de viver fora do útero da mãe sem ajuda artificial.
Diferentes líderes pró-vida se deram conta das consequências que estava começando a ter a legalização do aborto nos Estados Unidos e foi assim como, em outubro de 1973, decidiram unir-se no dia 22 de janeiro seguinte, data na qual cerca de 20 mil pessoas participaram da primeira «Marcha pela vida» em Washington.
Desde esse dia, ano após ano, milhares de norte-americanos se reúnem para este evento. Várias dioceses dos Estados Unidos, assim como colégios e universidades católicas, enviam uma delegação para que façam parte da «Marcha pela vida».
Leia o restante da matéria aqui.