Um dos padres austríacos que fez parte do grupo que se opôs à nomeação pelo Papa de um bispo auxiliar para a diocese de Linz admitiu que mantém uma amante, revelou o site de língua alemã Kath.net News Service. O padre Josef Friedl, um dos trinta e um eclesiásticos que se recusaram a aceitar a ordenação episcopal do padre Gerhard Maria Wagner, afirmou em uma reunião pública que ele se opõe ao ensino da Igreja sobre o celibato sacerdotal e que vive com sua namorada; ele afirmou que seus paroquianos não fazem objeções ao fato. De acordo com o diário Der Welt, Friedl é um dentre os vários párocos da diocese de Linz que vivem abertamente com uma mulher.
Enquanto isso, outro prelado austríaco, o bispo Egon Kapellari, da cidade de Graz, disse que o padre Wagner – que pediu renúncia de sua eleição episcopal – “traumatizou” a opinião pública austríaca com suas afirmações públicas em oposição ao homossexualismo e à insistência de que Deus pune os pecadores.
Fonte: Catholic Culture. Tradução de Matheus Cajaíba.
Ué, e o que tem de mais isso? Amor por acaso é pecado? Se ele afirmasse ser gay ou ser pedófilo parece que não chocaria tanto os caridosos prelados…
Este comentário é de alguém mal intencionado. A notícia trata de um escândalo de um padre desafiar publicamente uma norma da instituição da qual faz parte e jurou obedecer. Se ele fosse gay, escândalo; se fosse pedófilo, pior ainda – cadeia nele. No caso, ao descumprir o celibato, ele trai a promessa que fez quando de sua ordenação. Ninguém é obrigado a ser padre; sendo padre, é obrigado a seguir as normas da Igreja. Muito simples. Se não quiser ser padre… pendure a batina e “vá ser feliz”.