A sociedade está especialmente em perigo quando o homem comum, atordoado pela perda da religião, do lar, da família, já não sabe nem mesmo o que ele quer. O homem sempre perdeu seu rumo. Ele tem sido um mendigo desde o Éden, mas ele sempre soube, ou pensou que sabia, o que estava procurando. Todo homem tem uma casa em algum lugar no elaborado cosmos; sua casa espera por ele… Mas na gelada e ofuscante chuva de ceticismo a qual ele foi exposto por tanto tempo, ele começou pela primeira vez a ser frio, não apenas em suas esperanças, mas em seus desejos. Pela primeira vez na história ele começa a realmente duvidar do objeto de suas caminhadas pela terra. Ele sempre perdeu seu rumo; mas agora perdeu seu endereço.
G. K. Chesterton.