Sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão de dedicar os discípulos – ‘Pobres, sempre os tereis convosco’ –, Jesus pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.
Papa João Paulo II.