Mensagem do dia (14/05/2023)

Enquanto viveu visivelmente entre os seus, Cristo surgia-lhes, segundo julgo, como o dispensador de todos os bens. Mas quando chegou o momento em que teve de subir ao Pai celeste, foi necessário que Ele continuasse presente entre os seus fiéis por meio do Espírito e que «habitasse pela fé nos nossos corações».

São Cirilo de Alexandria.

Mensagem do dia (07/05/2023)

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida». O caminho é a humildade, que conduz à verdade. A humildade é o sofrimento; a verdade é o fruto do sofrimento. Poderás perguntar-me: como sabes que Ele fala de humildade, se apenas diz: «Eu sou o caminho»? Porém, Ele mesmo responde quando acrescenta: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração». Ele apresenta-Se portanto como exemplo de humildade e de mansidão. Se O imitares, não andarás nas trevas, mas terás a luz da vida. O que é a luz da vida senão a verdade? Ela ilumina todo o homem que vem a este mundo, mostrando-lhe o verdadeiro caminho.

São Bernardo de Claraval.

Mensagem do dia (30/04/2023)

A marca distintiva das ovelhas de Cristo é a sua capacidade de escutar e de obedecer, enquanto as outras ovelhas se distinguem pela sua desobediência. Entendemos o verbo «escutar» no sentido do consentimento ao que foi dito. E aqueles que O escutam são conhecidos de Deus, porque «ser conhecido» significa estar unido a Ele. Mas não há ninguém que seja totalmente ignorado por Deus; por isso, quando Cristo disse: «Eu conheço as minhas ovelhas», queria dizer: «Eu as acolherei e as unirei a Mim de um modo místico e permanente.» Podemos dizer que, ao fazer-Se homem, Ele Se assemelhou a todos os homens pelo fato de tomar a sua natureza: estamos todos unidos a Cristo por causa de sua encarnação. Mas aqueles que não guardam a semelhança com a santidade de Cristo tornam-se estranhos para Ele.

São Cirilo de Alexandria.

Mensagem do dia (20/04/2023)

Você não notou o quanto o cristianismo, uma vez tirado o sobrenatural real, torna-se insosso? O que resta dele? Um moralismo respeitável e bastante constrangedor; um humanitarismo que parece sempre procurar desculpar Deus por não ter extirpado as misérias humanas; um «solidarismo» simpático; uma vaga esperança numa melhora nos negócios do mundo. Tudo isso não é sólido, tudo isso não é profundo. Precisamos deslocar Deus em pessoa para ensinar essas virtuosas banalidades? Tire-se o sobrenatural, e o cristianismo é vacuidade.

Jean Guitton.