Jesus deixou-se beijar por Judas. E fê-lo, não só por mansidão, mas também para demonstrar que embora se entregasse por vontade própria, não desprezava o sinal que o traidor tinha dado. Também não perdeu o Senhor a ocasião de fazer bem a quem lhe fazia mal. Depois de ter beijado sinceramente Judas, admoestou-o, não com dureza que merecia, mas com a suavidade com que se trata um doente. Chamou-o pelo seu nome que é sinal de amizade, e fez-lhe ver a gravidade do crime que cometia.
Padre Luis de la Palma.