Ó inefáveis vísceras da piedade divina! Deus persegue as culpas e todavia protege os pecadores.
São Odo de Cluny.
culpa
Mensagem do dia (10/04/2023)
O céu está lá onde cessou a culpa. O céu está lá onde os crimes não tem vez, o céu está lá onde a morte já não fere.
Santo Ambrósio.
Mensagem do dia (25/10/2022)
Rezai para que Deus Nosso Senhor levante os pecadores com o seu potente braço do abismo miserável das culpas em que se encontram.
Santo Antônio de Sant’Ana Galvão.
Mensagem do dia (29/01/2022)
Um homem que foi ferido em batalha não se envergonha de colocar-se nas mãos de um médico sábio (…); do mesmo modo, quem foi ferido por Satanás não deve envergonhar-se de reconhecer sua culpa e afastar-se dela, pedindo o remédio da penitência.
Santo Afraates.
Mensagem do dia (01/12/2021)
Como sois bom, meu Deus, e como Vos aplicais a reabilitar os pecadores, a clamar “Esperança” aos culpados. Como Vos revelais, desde as primeiras linhas do Evangelho, o Bom Pastor, o Pai do filho pródigo, o médico divino que veio para os doentes.
Beato Charles de Foucauld.
Mensagem do dia (09/01/2021)
Os homens tornam-se maus e culpados porque falam e agem sem antever os resultados de suas palavras e atos.
Franz Kafka.
Mensagem do dia (07/05/2020)
É culpa presunçosa e detestável querer impedir a vontade de Deus e seguir nossa maneira de ver e pensar.
Santo Agostinho Roscelli.
Mensagem do dia (25/12/2019)
O Verbo eterno de Deus se fez homem;
de grande se fez pequeno;
de senhor, escravo;
de inocente, culpável;
de poderoso, fraco;
de todo para si, todo para todos;
de bem-aventurado, sofredor;
de rico, pobre;
de altíssimo, humilhado.Santo Afonso de Ligório.
Mensagem do dia (31/03/2019)
É uma doce alegria pensar que o Senhor é justo, que conhece perfeitamente a fragilidade da nossa natureza! Por que então temer? Ele que se dignou perdoar, com tanta misericórdia, as culpas do filho pródigo, não será também justo comigo, que estou sempre junto dEle?
Santa Teresinha do Menino Jesus.
Mensagem do dia (08/12/2018)
O Filho de Deus, e ele tão somente, pode escolher a mãe a seu agrado. Deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus. Mas a um Deus puríssimo convinha uma Mãe isenta de toda a culpa.
Santo Afonso de Ligório.
Mensagem do dia (14/07/2018)
Ainda, ó meu Deus, que por meus horrendos pecados seja merecer de mil infernos, espero me salvar pelas promessas de Cristo!
São Camilo de Lellis.
Mensagem do dia (10/01/2018)
Quando a culpa é de todos, ninguém é culpado.
Concepción Arenal.
Mensagem do dia (15/09/2017)
Deixa-me chorar, ó Senhora, porque sou eu o culpado e vós sois inocente!
São Boaventura.
Mensagem do dia (01/07/2016)
Tão grande é a liberdade humana, de tal modo ficou fortalecida pelo precioso sangue de Cristo, que demônio ou criatura alguma pode obrigar alguém à menor culpa, contra o seu parecer. Acabou-se a escravidão, o homem ficou livre.
Santa Catarina de Sena.
Mensagem do dia (27/10/2013)
O fariseu fiava-se em si mesmo. E foi o publicano que mereceu ser reconhecido como justo. Porque rezava sem colocar a sua esperança de salvação na sua própria inocência, visto que ninguém é inocente. Rezava confessando os seus pecados, e a sua oração foi atendida por Aquele que perdoa aos humildes.
São Cipriano de Cartago.
Mensagem do dia (07/02/2013)
Não quero ser obrigado a exclamar um dia em presença do juiz eterno: maldito de mim, porque me calei.
Beato Pio IX (Papa).
Mensagem do dia (19/10/2011)
Se me enganas uma vez, a culpa é tua; se me enganas duas vezes, a culpa é minha.
Anaxágoras de Clazômenas.
Mensagem do dia (04/02/2010)
Quando a culpa é virtude, o padecer é glória.
São João de Brito.
Papa recorda que criação e carne «não são desprezíveis» para Deus
Dedica a catequese de hoje a São João Damasceno
Por Inma Álvarez.
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 6 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Segundo Bento XVI, o pensamento cristão, ao contrário de outras religiões ou filosofias, não considera que a criação e que a matéria – a carne – sejam desprezíveis, ainda que estejam feridas pelo pecado, mas que a Encarnação de Deus lhes conferiu um grande valor.
Assim explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral, aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, continuando seu ciclo de catequeses sobre pensadores cristãos do primeiro milênio, centrado hoje na figura de São João Damasceno.
Pela segunda vez consecutiva, o Papa tomou um teólogo da Igreja oriental (na semana passada foi o Patriarca Germano de Constantinopla) para falar sobre a transcendência que a veneração das imagens sagradas, que se apoia na doutrina da Encarnação, tem para a fé cristã.
Novamente, o pontífice se referiu à tensão iconoclasta que a Igreja do Oriente viveu, que afetou também a vida e o pensamento de São João Damasceno (século VIII), um dos maiores teólogos da Igreja bizantina e a quem Leão XIII proclamou doutor da Igreja em 1890.
No pensamento deste santo se encontram «os primeiros intentos teológicos importantes de legitimação da veneração das imagens sagradas, unindo a estas o mistério da Encarnação».
Ao permitir a veneração das imagens, o cristianismo respondeu não só ao judaísmo, mas também ao Islã, que proíbem o uso cultual da imagem.
Citando Damasceno, o bispo de Roma explicou que «dado que agora Deus foi visto na carne e viveu entre os homens, eu represento o que é visível em Deus. Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que se fez matéria por mim e se dignou habitar na matéria e realizar minha salvação através da matéria».
«Por causa da encarnação, a matéria aparece como divinizada, é vista como morada de Deus. Trata-se de uma nova visão do mundo e das realidades materiais. Deus se fez carne e a carne se converteu realmente em morada de Deus, cuja glória resplandece no rosto humano de Cristo», acrescentou.
Neste sentido, acrescentou o Papa, esta doutrina é «de extrema atualidade, considerando a grandíssima dignidade que a matéria recebeu na Encarnação, podendo chegar a ser, na fé, sinal e sacramento eficaz do encontro do homem com Deus».
Desta mesma base procede a veneração na Igreja das relíquias dos santos, algo também próprio do cristianismo, explicou o Papa, pois «os santos cristãos, tendo sido partícipes da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente como ‘mortos’».
«O otimismo da contemplação natural (physike theoria), desse ver na criação visível o bom, o belo e o verdadeiro, este otimismo cristão, não é um otimismo ingênuo», acrescentou, mas «leva em conta a ferida infligida à natureza humana por uma liberdade de escolha querida por Deus e utilizada inapropriadamente pelo homem».
«Vemos, por uma parte, a beleza da criação e, por outra, a destruição causada pela culpa humana», acrescentou o Papa.
O Papa concluiu pedindo aos presentes que acolham esta doutrina «com os mesmos sentimentos dos cristãos de então».
«Deus quer descansar em nós, quer renovar a natureza também através de nossa conversão, quer tornar-nos partícipes de sua divindade. Que o Senhor nos ajude a fazer destas palavras substância de nossa vida.»
Fonte: Zenit.
Mensagem do dia (25/02/2009)
Tire a culpa do homem e tirar-lhe-á a dignidade.
Viktor Frankl.