A Encarnação é o ato maior de humildade de Deus; a Redenção, a maior prova de amor.
Giovanni Papini.
encarnação
Mensagem do dia (25/12/2010)
Se Deus se tornou um homem, o homem se tornou deus.
São Cirilo de Alexandria.
Mensagem do dia (24/12/2010)
Ah! Se a fé não nos desse a certeza, quem poderia jamais imaginar que por amor dum verme da terra como é o homem, um Deus se fez verme da terra como o homem!
Santo Afonso de Ligório.
Mensagem do dia (20/12/2010)
Com a entrada de Deus na história, a eternidade se insere no tempo, o infinito nos nossos limites, o grande sentido de nossa vida de homens peregrinos rumo ao céu.
Dom Angelo Bagnasco.
Mensagem do dia (19/12/2010)
A “carne” que o Verbo assume, fazendo sua casa no meio de nós, não é somente a carne biológica de Maria. É toda a realidade humana, cultural, espiritual dos antigos pais de Israel e da humanidade.
Dom Emanuele Bargellini.
Mensagem do dia (28/11/2010)
Quando da primeira vinda, Jesus fez-Se homem por causa do homem, por amor. A segunda vinda tem lugar todos os dias, frequentemente e em muitas ocasiões, em todos os corações que amam, acompanhada de novas graças e de novas dádivas, consoante a capacidade de cada um. A terceira vinda é aquela que terá lugar no dia do Juízo ou na hora da morte.
Bem-aventurado Jan van Ruusbroec.
Mensagem do dia (13/11/2010)
O cristianismo é isso: o abraço de Deus aos homens, o encontro com a Verdade encarnada, com Cristo, que revela ao homem não somente o mistério de Deus, mas também o mistério do homem, a excelsa dignidade da sua natureza e o seu destino eterno.
Cardeal Julián Herranz Casado.
Mensagem do dia (03/01/2010)
Esta estrela é o caminho, e o caminho é Cristo, porque Cristo é a nossa estrela pelo mistério da sua encarnação. Cristo é o astro brilhante da manhã o qual não se vê onde se está Herodes, mas volta a aparecer no lugar onde está o Salvador e mostra o caminho.
Santo Ambrósio.
Mensagem do dia (28/12/2009)
A Virgem deu à luz; quem o explicará? O Verbo se fez carne; quem explanará este mistério? Se o Verbo de Deus chorou na boca de uma criança, como poderá falar dele o homem cheio de imperfeição?
São Pedro Crisólogo.
Papa recorda que criação e carne «não são desprezíveis» para Deus
Dedica a catequese de hoje a São João Damasceno
Por Inma Álvarez.
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 6 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Segundo Bento XVI, o pensamento cristão, ao contrário de outras religiões ou filosofias, não considera que a criação e que a matéria – a carne – sejam desprezíveis, ainda que estejam feridas pelo pecado, mas que a Encarnação de Deus lhes conferiu um grande valor.
Assim explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral, aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, continuando seu ciclo de catequeses sobre pensadores cristãos do primeiro milênio, centrado hoje na figura de São João Damasceno.
Pela segunda vez consecutiva, o Papa tomou um teólogo da Igreja oriental (na semana passada foi o Patriarca Germano de Constantinopla) para falar sobre a transcendência que a veneração das imagens sagradas, que se apoia na doutrina da Encarnação, tem para a fé cristã.
Novamente, o pontífice se referiu à tensão iconoclasta que a Igreja do Oriente viveu, que afetou também a vida e o pensamento de São João Damasceno (século VIII), um dos maiores teólogos da Igreja bizantina e a quem Leão XIII proclamou doutor da Igreja em 1890.
No pensamento deste santo se encontram «os primeiros intentos teológicos importantes de legitimação da veneração das imagens sagradas, unindo a estas o mistério da Encarnação».
Ao permitir a veneração das imagens, o cristianismo respondeu não só ao judaísmo, mas também ao Islã, que proíbem o uso cultual da imagem.
Citando Damasceno, o bispo de Roma explicou que «dado que agora Deus foi visto na carne e viveu entre os homens, eu represento o que é visível em Deus. Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que se fez matéria por mim e se dignou habitar na matéria e realizar minha salvação através da matéria».
«Por causa da encarnação, a matéria aparece como divinizada, é vista como morada de Deus. Trata-se de uma nova visão do mundo e das realidades materiais. Deus se fez carne e a carne se converteu realmente em morada de Deus, cuja glória resplandece no rosto humano de Cristo», acrescentou.
Neste sentido, acrescentou o Papa, esta doutrina é «de extrema atualidade, considerando a grandíssima dignidade que a matéria recebeu na Encarnação, podendo chegar a ser, na fé, sinal e sacramento eficaz do encontro do homem com Deus».
Desta mesma base procede a veneração na Igreja das relíquias dos santos, algo também próprio do cristianismo, explicou o Papa, pois «os santos cristãos, tendo sido partícipes da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente como ‘mortos’».
«O otimismo da contemplação natural (physike theoria), desse ver na criação visível o bom, o belo e o verdadeiro, este otimismo cristão, não é um otimismo ingênuo», acrescentou, mas «leva em conta a ferida infligida à natureza humana por uma liberdade de escolha querida por Deus e utilizada inapropriadamente pelo homem».
«Vemos, por uma parte, a beleza da criação e, por outra, a destruição causada pela culpa humana», acrescentou o Papa.
O Papa concluiu pedindo aos presentes que acolham esta doutrina «com os mesmos sentimentos dos cristãos de então».
«Deus quer descansar em nós, quer renovar a natureza também através de nossa conversão, quer tornar-nos partícipes de sua divindade. Que o Senhor nos ajude a fazer destas palavras substância de nossa vida.»
Fonte: Zenit.
Mensagem do dia (02/02/2009)
Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém [a Apresentação do Senhor], também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, se tornou o primogénito da humanidade redimida.
Papa João Paulo II.
O nascimento de Cristo foi uma “revolução cósmica”, diz o Papa na Missa da Epifania
Cidade do Vaticano, 06/01/2009 (CWNews.com) – Jesus é “o centro do universo e da História”, disse o Papa Benedito XVI em sua homilia ao celebrar a Missa pela festa da Epifania, que é comemorada em Roma em sua data tradicional, 6 de janeiro.
Relembrando a viagem dos Magos para ver o Menino Jesus, o Papa disse que a estrela que guiou os sábios a Belém foi o sinal de uma “revolução cósmica” que aconteceu com o nascimento do Filho de Deus. Os pagãos olhavam para o céu para predições, acreditando que seus destinos eram influenciados pelos movimentos cegos das divindades, observou o Papa. Mas, com a encarnação do Cristo, os fiéis compreenderam que o universo é controlado não por forças anônimas, mas por um Deus pessoal e amoroso.
“A lei fundamental e universal da criação é o amor divino, tornado carne em Cristo”, o Santo Padre disse. Os fiéis devem se apegar a essa compreensão, não importa que problemas eles enfrentem, afirmou: “Não importa o quão sombrias as coisas estejam, não há escuridão que possa obscurecer a luz de Cristo.”
Com essa convicção, continuou o Papa, os cristãos devem estar preparados para enfrentar os desafios dos dias atuais. Ele falou sobre a necessidade de livrar o mundo do “veneno e poluição” que nos ameaçam hoje e põem em perigo o futuro da humanidade, e a “violência odiosa e destrutiva que não cessa de provocar derramamentos de sangue”.
Fonte: Catholic Culture (em inglês). Traduzido por Matheus Cajaíba.
Mensagem do dia (05/01/2009)
Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem.
Constituição pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II.
Mensagem do dia (03/01/2009)
Na sua busca espiritual, o ser humano já dispõe naturalmente de uma luz que o guia: é a razão, graças à qual mesmo tateando ele pode orientar-se, para o seu Criador. Mas dado que é fácil perder o caminho, Deus mesmo lhe veio em socorro com a luz da revelação, que alcançou a sua plenitude na encarnação do Verbo, eterna Palavra de verdade.
Papa João Paulo II.