Mensagem do dia (19/03/2010)

Se o desânimo vos invadir, pensai na fé de José; se a inquietação se apoderar de vós, pensai na esperança de José, descendente de Abraão que esperava contra toda a esperança; se a aversão ou o ódio vos penetrar, pensai no amor de José, que foi o primeiro homem a descobrir o rosto humano de Deus na pessoa do menino concebido pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria. Bendigamos a Cristo por Se ter feito tão solidário connosco e dêmos-Lhe graças por nos ter dado José como exemplo e modelo do amor para com Ele.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (08/12/2009)

“Avé Maria, cheia de graça!”: Revelação do Espírito, que nos demonstra em Maria o que poderíamos ser sem o pecado e o que havemos de ser pela redenção, nela preparada e consentida. A imaculada conceição de Maria é o primeiro e prévio fruto da redenção de Cristo, onde a graça da criação se aumenta com a da nova criação.

Dom Manuel Clemente.

Não julgar – e não se manter calado diante do pecado

Recebi um longo comentário. Reproduzo aqui apenas alguns trechos para os meus prezados leitores conferirem o nível intelectual de algumas pessoas que não conseguem ficar caladas e sentem uma necessidade enorme de expressarem suas opiniões – como se fossem realmente importantes, imprescindíveis… Infelizmente, virou moda escrever primeiro, pensar depois. Ou nunca. Os grifos são meus.

[Rozangela Justino] Criou polêmica em cima de um assunto que já é polêmico.Conseguiu o ódio do público gay.E, de quebra, conseguiu alguns cristões como “seguidores”…

Rozangela Justino trabalha com isso já faz anos, nunca buscou aparecer coisa nenhuma. Cismaram que era um crime o trabalho dela de ajudar pessoas insatisfeitas com seu desejo sexual. A militância gay é quem quer aparecer e criar polêmica.

Como diria a própria bíblia “não julgues para não seres julgado”, então os próprios seguidores dessa idéia não deveriam julgar tanto o pecador, quanto o seu pecado, certo?

Errado. Muito errado. É interessante como algumas pessoas espertinhas selecionam determinados trechos da Bíblia enquanto ignoram outros, tudo para sustentar suas idéias pessoais, como se a verdade estivesse a seu serviço. Jesus diz em Mateus 18, 15-18:

Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.

O que Jesus está dizendo aí?

  1. Jesus ordena que alertemos o irmão do seu pecado, e de forma discreta, evitando escândalos ou fofocas;
  2. Jesus ordena que insistamos, para “resolver a questão”;
  3. Jesus ordena para que acionemos a Igreja, a instituição a qual ele delegou sua própria autoridade (Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu);
  4. Caso o pecador se recuse a ouvir também a Igreja, este deve ser considerado excluído da mesma. Ou seja: todo aquele que se recusa a reconhecer-se pecador está automaticamente excluído da Igreja Católica e, por isso mesmo, privado de seus sacramentos. Esta decisão é pessoal, foi a própria pessoa que se retirou da Igreja, pela sua insistência em permanecer no pecado, recusando a Graça salvífica oferecida por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, a missão da Igreja é salvar o pecador do pecado. E ela assim o faz obedecendo ao que Jesus mandou – notem bem: Jesus não pede, ele manda. “Não julgar” não significa calar-se diante do pecado, ao contrário do que a comentarista insinua.

Se você acha errado, ponha o joelho no chão e ore, reze por “nós pecadores”, em vez de tentar virar a sociedade contra nós.Não rotule, não difame, não tire conclusões preciptadas.A quebra do celibato, a virgindade até o casamento também não é considerado pecado?
Então por que não vejo uma pessoa que quebra esse voto, sendo espancada?sendo ofendida? sendo chamada de doente? (e esse é só um exemplo)

Eu não acho nada. O cristianismo ensina: relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são imorais, abomináveis, pecado gravíssimo contra a castidade. Rezar por todos os pecadores é obrigação dos cristãos, não precisa você vir ironicamente lembrar-nos disso. Agora, onde é que você está vendo em algum pronunciamento da Igreja que estamos tentando “virar a sociedade” contra vocês, homossexuais? Mania de perseguição virou moda, agora? Então um padre dizer que atos homossexuais são pecaminosos é crime terrível? Advertir sobre os riscos espirituais advindos da prática do homossexualismo (sobre os de saúde, nem me fale, mas isso é assunto para outro dia…) é perseguição?

O “Grupo Gay da Bahia” queimou foto do Papa Bento XVI em manifestação durante sua visita ao Brasil, em maio de 2007. Claro, claro, ofender ao líder máximo dos católicos é apenas uma “crítica”.

41641

Na última parada gay em São Paulo, um cidadão de nome José Roberto Fernandes vestiu-se de Papa levando consigo um cálice que continha fichas brancas, simbolizando hóstias, além de preservativos. O cidadão, que pensa que é católico, dizia fazer “um alerta à hipocrisia da Igreja” (bocejos) e revelou que participa da Eucaristia – coitado dele, pois São Paulo apóstolo assim escreve na Primeira Carta aos Coríntios (11, 27-29):

Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.

0,,10938953,00
Foto: Daigo Oliva/G1.

Um pecador que se recusa a abandonar o pecado e a lutar contra ele e participa da Eucaristia, comendo o pão do Senhor, e ainda por cima não distingue o corpo do Senhor de uma camisinha está caminhando alegremente para o inferno. É um dever cristão alertá-lo para os riscos que está correndo.

Mas… veja como são as coisas. Se o rapaz sai alegremente ao lado do “namorado” (este, com uma fantasia que debocha dos bispos, os sucessores dos Apóstolos e dirigentes da Igreja) ridicularizando o Santo Padre, o sucessor de São Pedro, chefe máximo da Igreja Católica, e ainda faz troça do maior de todos os sacramentos, do qual ele mesmo diz participar, em um ato blasfemo que insulta os verdadeiros católicos – sim, àqueles que têm um pingo de amor por Sua Igreja e por seu líder… Isso é uma brincadeira irreverente.

Você já viu um católico fanático (têm aos montes, basta você ser contra o aborto por exemplo e já é considerado um) espancar um gay? Pregar publicamente a violência contra os homossexuais? Já viu algum membro da Igreja queimando fotos ou agredindo uma pessoa homossexual em nome da Igreja? Algum carola queimou a foto do sr. Luiz Mott em público?

Quer dizer: os católicos podem ser ofendidos e serem feitos de chacota, isso é direito, liberdade de expressão, etc. Falar que práticas homossexuais são imorais, ah isso não pode! É crime.

Afinal de contas julgamento por julgamento…Não existe pecadinho ou pecadão.

Segundo esse raciocínio torto, pisar no pé de uma pessoa e dar um tiro na cabeça da mesma seriam a mesmíssima coisa.

Ao meu entender, vocês sendo contra a pesquisa com células tronco de células totipotentes de inseminações artificiais não realizzadas, ou até mesmo do aborto,acreditam na formação da vida logo após a fecundação e formação do zigoto.Mesmo havendo inúmeros estudos dizendo que não é bem assim, e outros que indicam que sim que é assim sim.

Pedir lógica à moça seria demais. Vejam: caso não haja consenso na comunidade científica sobre o momento em que começa uma vida humana, como ela admite, haveria a possibilidade de 50 por cento de estarmos certos ou errados ao afirmarmos que a vida começa no momento da concepção. Ora, se não há certeza de que aquele embrião é um ser humano, também não há certeza contrária, certo? Muito bem. Então, ao destruir aquele embrião, há uma possibilidade em 50 por cento de se estar matando uma pessoa. Não seria no mínimo prudente então evitar a destruição de embriões, pela simples dúvida (que é legítima, qualquer pessoa honesta tem que admitir) de que pode-se estar cometendo um crime contra vidas humanas?

Se vocês acreditam piamente em só uma verdade assim como séculos atrás acreditava-se que a Terra era quadrada, que o façam.

Terra quadrada? Quem acreditava que a Terra era quadrada? Você fumou ou cheirou alguma coisa antes de escrever isso?

Só não se achem no direito de julgar o pecador ou o pecado que seja, por que pelo pouco que sei, acredito que Deus nenhum deu autonomia a nenhum mero humano a julgar nada, nem ninguém.

Você não sabe é nada. Deus, através de Jesus Cristo, deu autonomia à sua Igreja de transmitir aos homens a Palavra de Deus, conforme lhe foi ensinada. E a Palavra de Deus é clara: relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são pecaminosas. Como se não bastasse a Bíblia, há o Magistério da Igreja bastante explícito a esse respeito. Simples, assim.

No mais, não custa repetir: é por amor aos homossexuais que devemos nós católicos alertá-los e conscientizá-los de seu pecado. É pelo desejo sincero de que se salvem, pois “assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. (Lucas 15, 7).

Mensagem do dia (15/09/2009)

Não há felicidade comparável a das almas do Purgatório, a não ser a dos santos no céu, e tal felicidade cresce incessantemente por influência de Deus, à medida que os impedimentos vão desaparecendo. Tais impedimentos são como a ferrugem e a felicidade das almas aumenta à medida que esta ferrugem diminui.

Santa Catarina de Gênova.

O maior de todos os pecados: negar o pecado

Um dos pontos mais contestados da catequese tradicional da Igreja pela sociedade e pelos próprios católicos é o ensino católico referente à sexualidade. A Igreja proibe tudo: sexo fora do casamento, homossexualismo, pornografia… Em contrapartida, a modernidade oferece uma “libertação” para isso, soprando nos ouvidos de todos uma proposta sedutora: você pode ser católico, bom cristão, basta seguir alguns mandamentos podendo descartar outros.

Infelizmente, a maioria dos que se dizem católicos “escolhe” quais os mandamentos da Igreja quer seguir – e essa atitude é muito mais grave que o pecado em si: é o desprezo pelo próprio conceito de pecado. Esse “self-service” espiritual tem conseqüências muito sérias, tornando o fiel cada vez mais desligado da Igreja e dos preceitos cristãos. O Papa torna-se um cara legal, mas com umas idéias meio ultrapassadas, e eu com meu senso crítico apuradíssimo é que devo decidir o que é melhor para mim. Portanto, se a Igreja diz que isso ou aquilo é pecado, primeiro eu tenho que consultar a minha sabedoria imensa para discernir e comprovar, de acordo com o meu julgamento, se tal coisa é ou não pecado.

Vamos refletir um pouco.

O ataque à moral sexual cristã é uma das frentes de batalha dos militantes anti-cristãos – ou vocês acham que a revolução sexual veio do nada, foi algo espontâneo, que chegou como um vendaval para “acabar com séculos de repressão (sic) da cultura ocidental católica” logo que um bando de malucos resolveu tirar a roupa na França e em Woodstock pra transar adoidado? A revolução sexual prega a absoluta desmoralização do magistério da Igreja no que diz respeito a castidade, casamento, sexo. A cultura ocidental a partir dos anos 60 abraçou o hedonismo sem contestação alguma, tornando-se a principal divulgadora de uma cultura libertária, negacionista, visando a construção de uma “nova sociedade”.

Ora, para construir uma “nova sociedade”, você tem que destruir a velha, certo? E qual o principal fundamento da “velha” e “antiquada” sociedade? O cristianismo, ora bolas, e a Igreja Católica, que tem um Papa para encher o saco de todo mundo, lembrando o que é certo e o que é errado. Uma nova sociedade “libertária” não pode ter “certo” e “errado”, tem que ter cidadãos “conscientes” que vão fazer as próprias escolhas morais, sem parâmetros pré-definidos.

A destruição da Igreja Católica e do Cristianismo tem que acontecer por dentro, como previa o pensador comunista italiano Antonio Gramsci. Você descaracteriza a doutrina católica, cria dúvidas e confusões entre os fiéis, a partir do que dizem leigos e eclesiásticos engajados não com a Igreja, mas com este projeto de “nova sociedade”. E, para a concretização deste admirável mundo novo, a Igreja Católica e o Cristianismo são obstáculos sérios, que devem ser removidos. Para isso, devem ser descaracterizados. As Igrejas devem se tornar um clubinho onde as pessoas vão para não se sentirem entediadas, cantam, lêem alguma coisa para se sentirem edificadas e voltam pra casa. Muito simples. “Mas, na minha moral individual, mando eu!” Manda nada, idiota: você já está sendo manipulado pela revolução pregada por Gramsci e seus sequazes.

O que os iluminados promotores da “nova sociedade” não percebem (ou talvez, ao contrário, percebam muito bem) é que uma escolha moral só pode ser feita de maneira consciente a partir de valores morais, que não são escolhidos por si mesmos! Ou então, a moral torna-se relativa… cada indivíduo tem sua própria moral, daí tudo se torna permitido, como adivinhou Dostoiévski.

O estrago provocado pela relativização do pecado entre os fiéis foi tão grande que, para a maioria dos cristãos hoje (e mesmo entre os que se dizem “praticantes”), o sexto mandamento foi praticamente abolido – ou “modificado” para “não farás sexo sem amor” ou “não colocarás um baita chifre na cabeça do seu namorado”. Ou quem sabe, “não farás sexo com mais de uma pessoa – ao mesmo tempo, pelo menos”. Ou o mais popular de todos, “não farás sexo sem usar a camisinha”. A mentalidade de que a Igreja só aconselha em matéria sexual e seus conselhos não precisam ser seguidos disseminou-se, e o que temos hoje são pais católicos permitindo que o filho leve a namoradinha pra dormir com ele em casa, no sábado à noite, e domingo de manhã todo mundo vai à missa e comunga numa boa.

Não existe escolha: ou você é um católico por inteiro ou não é nada, ou você se reconhece pecador e fica de joelhos todas as noites pedindo perdão a Nosso Senhor Jesus Cristo por todas as besteiras que você fez ao longo do dia, ou você é um farsante. E pecado não é aquilo que você quer que seja, não é uma definição pessoal – já cansei de ouvir católicos vira-latas estufando o peito pra dizer “pecado é aquilo que minha consciência julga como tal”. Não foi a Igreja que inventou que sexo fora do casamento é pecado, não foi o Papa que disse que homossexualismo é pecado, não foi o bispo Dom José das Couve que afirmou que métodos anti-concepcionais artificiais são moralmente inaceitáveis.

Se você realmente é católico, sabe que a Igreja tem a assistência divina do Espírito Santo, o Espírito da Verdade. E o que a Igreja define como pecado é aquilo que o Espírito Santo lhe inspirou – não somente através da Bíblia, mas da Tradição Oral e do Magistério da Igreja (leia sobre o assunto no Curso de Bíblia do Padre Tonico).

O ponto é esse: a mudança de costumes tem como objetivo a desmoralização da autoridade moral do cristianismo, particularmente da Igreja Católica. As pessoas vêem os “avanços” da modernidade e comentam: “o mundo mudou, mas a Igreja é muito atrasada…” Caramba, a Verdade não muda. E quando você começa a duvidar de um ensinamento da Igreja, do Cristianismo, da Bíblia, abre uma caixa de Pandora na sua cabeça. Se um mandamento da Igreja é furado, por que os outros também não estariam sujeitos à falibilidade?

O católico tem que obedecer à Igreja e ser submisso ao Papa. Sem isso, no way: não é católico, é simplesmente um imbecil que acha que é católico e permanece indiferente ao pecado.

Vejam um exemplo maravilhoso, bastante elucidativo. Você vai ao padre para se confessar – essas confissões moderninhas, de frente para o padre, cara a cara, fora do confessionário, parece mais um bate papo, só falta a cervejinha. Você começa falando: “Padre, eu pequei… Transei com minha namorada…” O padre olha pra você com uma cara de benevolência e lhe pergunta: “Você ama sua namorada?” E você responde “Amo, padre… Sou apaixonado por ela, mas foi um momento de fraqueza…” Daí o padre lhe interrompe: “Mas isso não é pecado! É algo maravilhoso, você está expressando seu amor por ela”, e tome blá-blá-blá digno de programa da Ana Maria Braga. “O que não pode é sexo sem amor, mas você não está pecando”. E você, ainda meio confuso, pergunta: “Mas padre, sexo antes do casamento não é pecado?” O padre, com sua sabedoria pai d’égua, responde: “Meu querido, a Igreja aconselha… Mas hoje em dia, as coisas estão muito mudadas…”

Daí você sai aliviado com os conselhos maravilhosos do padre (“Não esqueça a camisinha, hein… Vocês não estão preparados para terem um bebê…) e já planeja a próxima ida ao motel com a queridinha para comemorar – dessa vez, sem neuras, sem culpa, sem nenhum impedimento “divino”.

Vou contar outra, mas peço que não espalhem… Uma vez, um padre (que inclusive tempos depois abandonou a batina para se juntar com uma mulher divorciada, que morava perto da igreja, para escândalo de toda a comunidade…) me contou que um colega de sacerdócio absolveu em uma confissão e permitiu que recebesse a eucaristia um travesti que vivia com outro homem, tendo como justificativa a fidelidade que havia entre o “casal”. O padre não aconselhou que o travesti vivesse a castidade e que evitasse a relação homossexual: ele fez vistas grossas a esse pecado gravíssimo, que afasta a pessoa da Graça de Deus, e orientou o fiel como se essa prática fosse lícita, permitindo-o que comungasse. Provoca escândalo muito maior que essa união, pecado condenado reiteradamente por Deus na Bíblia e pelo Magistério da Igreja, a atitude do padre. Ninguém tem o “poder” de estabelecer pecados ou revogá-los.

Vejam o que diz o Catecismo da Igreja Católica, que está acima da autoridade de qualquer padre moderninho, sobre sexo fora do casamento e homossexualismo:

2353 A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos. Além disso, é um escândalo grave quando há corrupção de jovens.

2357 A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.

Portanto, sinto muito, mas tenho uma péssima novidade para todos: pecado não é aquilo que você quer que seja pecado, não é aquilo que você acha que seja pecado, não é aquilo definido pela sua consciência, pela sua cabecinha oca. Pecado é um dado objetivo, revelado por Deus à Igreja Católica, através da assistência divina do Espírito Santo a ela. Jesus veio ao mundo para ensinar o que é certo e o que é errado, não para fazer turismo ou distribuir vinho para a galera encher a cara.

E o pecado maior de todos, aquele que Deus não perdoa e nem perdoará nunca, o pecado contra o Espírito Santo é… negar o próprio pecado!!! Colocar-se como Deus, juiz supremo, e negar um pecado é uma ofensa gravíssima a Deus, não somente à Igreja. Repetindo: a desmoralização do Cristianismo em geral e da Igreja Católica, em particular, passa pela relativização do conceito do que seja o pecado, pela disseminação da idéia de que o certo e o errado partem do julgamento de um indivíduo, não de uma ordem superior a que esse indivíduo, conscientemente, deve seguir.

“Ah, mas e agora??? Eu sou pecador!!!” Não brinca!!! Eu também sou. Eu, Raimundo e todo mundo… A misericórdia de Deus é infinita para todos aqueles que pedem perdão. Mas como pedir perdão sem ter a consciência do pecado? Como pedir perdão se o orgulho não permite o reconhecimento da própria infração?

Quem não aceita a existência do pecado, não é capaz de pedir perdão. E por isso, não o receberá. Este é o pecado contra o Espírito Santo: pecar contra a Graça santificadora do Pai e recusar-se a aceitar o seu perdão.