Jejuem os olhos de todo olhar curioso. Jejuem os ouvidos não escutando palavras inúteis e tudo quanto não for conforme ao bem da alma. Jejue a língua da crítica e da murmuração, das palavras vaidosas e inúteis. Jejue a mão de estar sem fazer nada, ou de fazer o que não é seu dever. Mas deve jejuar muito mais a alma dos defeitos e pecados, e de querer impor a sua vontade e os seus juízos. Porque, sem esse jejum, todos os outros são reprovados por Deus.
São Bernardo de Claraval.