Transportar assim a cruz, aquela cruz que Ele iria transformar em ceptro da Sua força, era certamente, aos olhos dos ímpios, um grande motivo de zombaria, mas para os fiéis foi um mistério espantoso: o glorioso vencedor do demônio, o todo-poderoso adversário das forças do mal, exibia aos Seus ombros, para adoração de todos os povos e com uma paciência invencível, o troféu da Sua vitória, o sinal da salvação.
São Leão Magno (Papa).
mistério
Mensagem do dia (15/03/2009)
Quero fugir ao mistério
Para onde fugirei?
Ele é a vida e a morte
Ó Dor, aonde me irei?Fernando Pessoa.
Mensagem do dia (10/03/2009)
Se não subires ao cume de um saber mais elevado, a Sabedoria não te aparecerá, nem te aparecerá o conhecimento dos mistérios.
Santo Ambrósio.
Mensagem do dia (01/03/2009)
O homem compreende tudo com a ajuda daquilo que não compreende.
Anônimo.
Ninguém imagine que não necessita de conversão
Que ninguém imagine que não precisa de converter-se: seria a maneira mais simples e infeliz de tornar inútil a ação, bem como o mistério de Cristo, o qual não veio para os saudáveis, senão para quem sabe se reconhecer como doente e necessitado. “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores”. (Lc. 5, 31-32).
Temos a Quaresma não para refletirmos se há ou não alguma coisa para ser mudada, senão para entendermos o que precisa ser mudado, porque alguma coisa para mudar, sempre há.
Este exame do próprio comportamento – mais ainda, essa resposta que, obviamente, é pessoal – em nosso comportamento quaresmal é um dever preliminar e irrenunciável.
Fonte: La Buhardilla de Jerónimo. Para ler o texto na íntegra, em espanhol, clique aqui.
O silêncio na liturgia
O site La Buhardilla de Jerónimo traduziu e publicou uma entrevista que o monsenhor Guido Marini, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, concedeu à revista Radici Cristiane. O texto, na íntegra em espanhol, está aqui.
Para quem não sabe, monsenhor Guido se encarrega de preparar as cerimônias das quais o Papa participa, assim como todos os atos nas viagens ao exterior do Pontífice.
Transcrevo adiante em português trecho da entrevista que mais me chamou a atenção:
Qual é, em sua opinião, a importância do silêncio na liturgia e na vitalidade da Igreja?
Tem uma importância fundamental. O silêncio é necessário na vida do homem porque o homem vive de palavras e de silêncios. O silêncio é ainda mais necessário na vida do crente, que ali encontra um momento insubstituível da própria experiência do mistério de Deus. A vitalidade da igreja e, na Igreja, a liturgia, não estão subtraídos dessa necessidade. Aqui, o silêncio quer dizer escuta e atenção ao Senhor, a sua presença e a sua Palavra; e, junto a isso, implica a atitude de adoração. A adoração, dimensão necessária do ato litúrgico, expressa a incapacidade humana de pronunciar palavras, permanecendo “sem palavras” ante a grandeza do mistério de Deus e a beleza de seu amor.
A celebração litúrgica é composta por palavras, cantos, músicas, gestos… Também o silêncio e momentos de silêncio fazem parte dela. Se esses momentos faltaram, ou não foram suficientemente enfatizados, a liturgia não seria plena, porque estaria privada de uma dimensão insubstituível de sua natureza.
Mensagem do dia (26/02/2009)
O mistério não é um muro onde a inteligência esbarra, mas um oceano onde ela mergulha.
Gustave Thibon.