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Como eram diferentes umas vozes e outras! Fora, fora, crucifica-o e bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas! Como são diferentes as vozes que agora o aclamam Rei de Israel e dentro de poucos dias dirão: Não temos outro rei além de César! Como são diferentes os ramos verdes e a Cruz, as flores e os espinhos! Àquele a quem antes estendiam as próprias vestes, dali a pouco o despojam das suas e lançam a sorte sobres elas.
O fato de Pedro, de entre todos os passageiros da embarcação, ousar responder e pedir ao Senhor que lhe dê ordem para ir por sobre as águas até Si, indica já a disposição do seu coração no momento da Paixão. Momento em que, sozinho, seguindo os passos do Senhor e desprezando as agitações do mundo, comparáveis às do mar, O acompanhou com igual coragem para desprezar a morte.
Na Paixão e morte de Cristo, os nossos pecados foram apagados. Se acolhermos com fé essa verdade, aceitando fielmente, e sem reservas, o Cristo por inteiro, de modo a escolher e trilhar o caminho da imitação de Cristo, Ele, através de sua Paixão e morte nos conduzirá à glória da ressurreição.
Aproxima-se o Tríduo Pascal. Nós, católicos, meditamos mais profundamente o maior evento da história da humanidade: Cristo se sacrifica por nós, na cruz, consumando o projeto de Salvação de Deus.
“Amou-os até o fim”. Resgatou-nos das trevas de nosso egoísmo, carregou consigo todas as nossas amarguras, sentiu na carne a dor de nossas escolhas erradas, de nosso passado tempestuoso.
Em um ocidente cada vez mais descristianizado e até mesmo intolerante ao seu Senhor, lembremo-nos que Cristo morreu desprezado, caluniado e abandonado. Se as pessoas o abandonam hoje, o abandonaram em seu tempo. Se as pessoas hoje o desprezam, o fizeram naquele momento de pavor. Se Cristo foi vítima de mentiras e ardis, também o é hoje Sua Igreja, Seu Corpo Místico.
O homem torna-se cada vez mais indiferente a Deus, mas sua angústia só aumenta, enquanto Deus mantém-se em silêncio eloqüente, tal como no Sábado Santo. O ocidente desmorona e não se dá conta disso, tal como diante da perfídia, do escárnio e da indiferença o Cristo era torturado e morto sem que aquelas pessoas não tivessem a menor idéia do que estava acontecendo.
O abandono do cristianismo, para o ocidente, significa perder o próprio chão. O que vem depois é a barbárie. A beleza e o encantamento se esvaem, só restando a busca desenfreada por qualquer tipo de entorpecente que alucine o homem e mitigue a dor advinda do pecado original.
Sem Cristo, perderemos a beleza da vida e a própria noção do que seja existir. Dizendo de uma maneira mais clara, perderemos a alegria de viver. Perderemos a doçura e a gratuidade do amor, que vêm Dele e não podem vir de mais ninguém.
Que esse Tríduo Pascal seja uma oportunidade para nos aproximarmos de Cristo e da beleza que dele advém. Que seja um momento para refletirmos sobre a beleza do seu rosto tão machucado, seu corpo chagado e destruído, seu semblante sempre sereno. Dessa tragédia, emerge a redenção de nossos pecados e nossa salvação. Desse desastre, surge a inspiração para obras que tocam profundamente o coração de qualquer pessoa minimamente ainda sensível à beleza. E a magnitude de “A Paixão segundo São Mateus”, de Bach, transmite-nos hoje a mensagem do que estamos deixando de contemplar ao abandonar Cristo sozinho em sua Paixão redentora: estamos desistindo de nós mesmos, vivendo em trevas, sob o risco da escuridão eterna.
Quando pensamos no papel negativo desempenhado por Judas devemos inseri-lo na condução superior dos acontecimentos por parte de Deus. A sua traição levou à morte de Jesus, o qual transformou este tremendo suplício em espaço de amor salvífico e em entrega de si ao Pai.
Vinde, subamos juntos ao monte das Oliveiras e corramos ao encontro de Cristo, que hoje volta de Betânia e se encaminha voluntariamente para aquela venerável e santa Paixão, a fim de realizar o mistério de nossa salvação.
O objetivo principal da Transfiguração era afastar do coração dos apóstolos o escândalo da cruz, a fim de que a humilhação da paixão por Ele desejada não perturbasse a fé deles, considerando que lhes havia sido revelada por antecipação a excelência de Sua dignidade oculta.
Sei que sois bem dispostos com fé indefectível e credes plenamente no nosso Senhor, por nós penetrado na carne por cravos – nós somos fruto desta bendita e divina paixão! – para elevar, com a Sua ressurreição, um estandarte pelos séculos e reunir no corpo uno da Sua Igreja os Seus santos e os Seus crentes. Ele suportou todos estes sofrimentos por nós, para que fôssemos salvos; e sofreu realmente, como realmente ressuscitou! Eu sei e creio que, mesmo depois da ressurreição, Jesus Cristo era na carne. E quando Se aproximou daqueles que estavam ao redor de Pedro… tocaram-nO e, ao contato com a Sua carne e o Seu espírito, creram! Por isso eles desprezaram a morte e triunfaram sobre ela.
Morte de Cristo que amo com todo o coração, és a confiança espiritual da minha alma. Morte amantíssima, em ti estão contidos para mim todos os bens. Só te peço que me guardes sob a tua benevolente proteção, para que na minha morte eu repouse com suavidade à tua sombra. Morte cheia de misericórdia, és a minha vida felicíssima, a melhor porção da minha herança, abundante redenção, preciosíssimo legado.
Verdadeiramente, ó santa Mãe, uma espada transpassou tua alma. Aliás, somente transpassando-a, penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma dele, mas ela transpassou a tua lama. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isso a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.
Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreite para nos condenar.
Maria, que era a Mãe de Deus, não reivindicou o privilégio da sua proximidade com Deus; mas despojou-se a si mesma tomando a condição de serva, tornando-se semelhante a qualquer outra mulher. Viveu na humildade e no escondimento, obedecendo a Deus, até a morte do Filho, morte na cruz.
O otimismo cristão reside numa esperança de vitória que transcende toda tragédia. Uma vitória em que passamos além da tragédia para a glória com Cristo crucificado e ressuscitado.
Qualquer outro sacerdote oferece algo externo a si, mas Cristo ofereceu a si próprio; qualquer outro sacerdote oferece vítimas, mas Cristo ofereceu a si mesmo como vítima!
Cristo não apenas limpou nossas manchas, mas tomou sobre si mesmo as penas incorridas pelas nossas faltas. Nossas penas e nossa penitência seriam insuficientes, se não tivessem por fundamento o mérito e a eficácia da Paixão de Cristo. O que é significado pelo ter secado os pés dos discípulos com um linho, isto é, o linho de seu corpo.
Jesus, antes de consumar o seu sacrifício, porque tal é a sua morte, a sua imolação, quer revelar finalmente e de modo claro quem Ele é e qual a Sua missão. Ele é o Messias e, como tal, quer ser reconhecido, livre e entusiasticamente, pelo Seu povo.
A principal finalidade dessa transfiguração era afastar dos discípulos o escândalo da cruz, para que a humilhação da paixão, voluntariamente suportada, não abalasse a fé daqueles a quem tinha sido revelada a excelência da dignidade oculta de Cristo.
O gesto afetuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os leprosos.
Maria, a Mãe de Jesus, sabia bem que seria através da morte do seu Filho que a Redenção se deveria completar; e, no entanto, também ela chorou e sofreu, e quanto!
O canto do sofrimento unido aos Seus sofrimentos é aquilo que mais cativa o Seu coração. Jesus arde de amor por nós…! Olha a Sua Face adorável…! Olha os Seus olhos apagados e baixos…! Olha essas chagas… Olha a Face de Jesus… Ali verás como nos ama.
A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da Sua sepultura. Mas é também anúncio da ressurreição, mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento.
Queridos irmãos e irmãs, dois sentimentos nos animem particularmente nestes dias: o louvor, como fizeram aqueles que acolheram Jesus em Jerusalém com o seu «Hosana»; e a gratidão, porque, nesta Semana Santa, o Senhor Jesus renovará o dom maior que se possa imaginar: dar-nos-á a sua vida, o seu corpo e o seu sangue, o seu amor.
Devemos seguir o nosso Chefe [Jesus], tão digno de amor, que levou o estandarte à nossa frente. Que cada homem tome a sua cruz e O siga; e chegaremos onde Ele está.
Diziam alguns que se opunham ao Santo Espírito: “Esta gente bebeu vinho doce, estão embriagados”. Na verdade, o que dizeis é verdadeiro, mas não como credes. Não foi vinho das vinhas o que eles beberam. É um vinho novo que corre do céu. É um vinho recentemente espremido no Gólgota. Os apóstolos deram-no a beber e assim embriagaram a criação inteira. É um vinho que foi espremido com a cruz.
A ressurreição repete-nos a nós também, como a estas mulheres que permaneceram junto de Jesus durante a Sua paixão, que não tenhamos medo de nos tornarmos mensageiros para anunciar a ressurreição.
Lembrai-vos de Cristo crucificado, Deus e Homem (…). Tende como objetivo Cristo crucificado, escondei-vos nas feridas de Cristo crucificado, afogai-vos no sangue de Cristo crucificado.
Que amor, que caridade, a de Jesus Cristo, em ter escolhido a véspera do dia em que ia ser morto para instituir um sacramento por meio do qual permanecerá entre nós, como Pai, como Consolador, e como toda a nossa felicidade!
O nascimento e a morte de Jesus Cristo, a manjedoura e a cruz, estão são indissociáveis. Deus tornou-se homem para morrer por nós como homem. Deus nasceu em Belém para dar sua vida no Golgotha por amor aos homens! Por isso, a manjedoura e a cruz formam uma união. Ambas são para nós a revelação do amor de Deus.
Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro.