Nos Estados Unidos, grupo de médicos pró-vida já conseguiu salvar 77 crianças de tentativas de aborto

A matéria a seguir, retirada do site “Live Action News”, mostra um exemplo do que é freqüentemente esquecido nas discussões sobre o aborto: muitas mulheres se sentem inseguras e desamparadas diante de uma “gravidez inesperada” e tomam a decisão precipitada de abortar o bebê, sem refletirem sobre as conseqüências de tão dramática decisão. Posteriormente, muitas dessas mulheres se arrependem amargamente da decisão que tomaram.

Bebê na sétima semana de gravidez sobrevive a tentativa de aborto

Desde 2012, 77 crianças sobreviveram a tentativas de aborto pela pílula RU-486, também conhecida como “a pílula do aborto”, graças ao site AbortionPillReversal.com e sua rede de 226 obstetras e ginecologistas pró-vida.

Mulheres que tomam a primeira dose da pílula e se arrependem podem procurar ajuda em clínicas pró-vida, que as colocam em contato com médicos capazes de receitá-las uma imediata dose de progesterona para bloquear os feitos abortivos da mifepristone. Os médicos acompanham o caso, para se certificarem que o bebê se manterá saudável.

A matéria cita o caso de uma mulher, identificada apenas como Jen, que tomou a primeira dose do medicamento, se arrependeu e procurou o serviço. Era uma mulher casada, estudante universitária, que já tinha um menino de aproximadamente dois anos. Ela pensou em abortar o bebê que esperava, por temer pelo futuro de sua carreira. Procurou uma clínica da Planned Parenthood, a maior rede de clínicas abortistas dos EUA. Na clínica aborteira, foi recusado a Jen fazer um ultrassom, para que ela ouvisse as batidas do coração do bebê que esperava, o que lhe angustiava. Depois de tomar a primeira dose da pílula do aborto, Jen não podia parar de pensar na possibilidade de a pílula parar as batidas do coração do bebê. Convencida de ter cometido um erro e arrependida, procurou ajuda. Em uma clínica pró-vida, Assure Pregnancy Center, um ultrassom mostrou a Jen seu bebê, na sétima semana de gravidez, e ela pôde ouvir as batidas de seu coração.

Jen foi assistida durante toda a gravidez pelos profissionais da clínica, e deu à luz a um menino, em dezembro próximo passado. “Existe ajuda para mulheres que estão confusas. Há uma nova luz em meu lar, que traz sorrisos para todos em minha família. E isso, eu não trocaria por nada desse mundo”. Os médicos pró-vida garantem que todas as mulheres que ajudaram se tornaram imensamente agradecidas pelos seus “bebês miraculosos”.

Link para o texto original: http://liveactionnews.org/women-who-sought-abortion-reversal-gives-birth-to-healthy-baby/. Tradução e adaptação de Matheus Cajaíba.

Liberaram o aborto em Portugal. E adivinhem o que aconteceu

Trecho de notícia da Agência Ecclesia. Depois, meu comentário:

Aborto aumentou 38% no último ano

A Federação Portuguesa pela Vida assinalou o 2.º aniversário do referendo ao aborto alertando para os números e para a falta informação no Serviço Nacional de Saúde.

De acordo com os dados oficiais, terá havido perto de 18 mil abortos a pedido da mulher em 2008. Números que para a federação provam a falência dos argumentos que sustentaram a legalização do aborto.

“Um dos objectivos deste referendo foi tornar o aborto raro. Aquilo que se dizia era que a legalização iria diminuir o número de abortos – encaminhando mais as mulheres para o planeamento familiar. Mas, verificamos precisamente o contrário”, sustenta Isilda Pegado.

O texto completo aqui.

Quer dizer que o número de abortos cresceu em Portugal depois da legalização? Não me diga!… Mas não legalizaram o aborto justamente para que ele se tornasse raro?…

Vou sintetizar aqui a fala de Olavo de Carvalho que transcrevi em outro post: a legalização do aborto não visa a diminuição da prática, ao contrário! Vejam bem: as fundações que financiam a campanha mundial pelo “direito de escolha” (eufemismo para direito de matar bebês) são proprietárias de redes de clínicas de aborto! Agora, vejam bem: você acha que donos de clínicas de aborto estão interessados em que o aborto diminua? Já citei aqui a Planned Parenthood, que fez campanha ostensiva em favor da eleição de Barack Obama à presidência dos EUA. Para quê Obama despejou milhões de dólares do governo americano que deverão ser usados em campanhas para promover o aborto em países em desenvolvimento?

O que mais me irrita são os estúpidos argumentos de que “com a liberação do aborto, as mulheres terão melhor assistência e pensarão melhor, daí o número de abortos deverá cair”. Até hoje, isso não aconteceu em lugar nenhum do mundo, ao contrário; e Portugal é o exemplo mais recente disso.

Igreja critica Obama por aprovar financiamento federal do aborto

Notícia da Zenit. Depois, meu comentário:

Os bispos dos Estados Unidos e o Vaticano mostram seu desacordo

Por Karna Swanson

WASHINGTON, terça-feira, 27 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O cardeal Justin Rigali, arcebispo da Filadélfia, qualificou de «muito decepcionante» a decisão do novo presidente americano, Barack Obama, de revogar a proibição de destinar fundos federais a organizações que promovem o aborto em países em vias de desenvolvimento.

A decisão de revogar a conhecida como «Política Cidade do México», que o ex-presidente George Bush pôs em andamento há oito anos, foi divulgada no terceiro dia de mandato do novo presidente. 

O cardeal Rigali, que é também presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, afirmou que «uma administração que quer reduzir o aborto não deveria destinar fundos federais a grupos que promovem o aborto». 

Estas declarações se referem à reiterada afirmação de Obama em campanha eleitoral, de que ele não é «partidário do aborto, mas de reduzir o número de abortos sem tornar este procedimento ilegal».

Leia o restante da notícia aqui. Já avisei aqui antes: se você acredita na sinceridade de um abortista, eu tenho um terreno na lua para lhe vender. Obama comprometeu-se com vários grupos ligados ao aborto durante não apenas o decorrer da sua campanha presidencial, mas em toda sua (curtíssima) carreira política. E esses grupos não estão interessados em diminuir o número de abortos, mas ao contrário, tem por objetivo aumentá-los, seja por questões financeiras (essas organizações estão intrinsicamente ligadas à redes de clínicas de aborto), seja por questões ideológicas (que acreditam piamente ser de máxima importância impor um controle populacional para toda a humanidade).

Na foto acima, Obama discursa em evento promovido pela Planned Parenthood, atualmente proprietária da maior cadeia de clínicas de aborto dos Estados Unidos e, oh!, surpresa, organização que luta pelo “direito das mulheres decidirem o que fazer com o próprio corpo”.

Se você não conhece a Planned Parenthood, deixe que eu faça as honras: trata-se de uma instituição que diz lutar pelo “direito” ao aborto e ao mesmo tempo é dona de milhares de clínicas de aborto em todo o planeta – tem filiais em 180 países. Nos países onde o aborto é proibido (inclusive o Brasil), ela atua assim: fomenta o aborto clandestino, infringindo a lei, para criar um problema de saúde público, proclamar aos quatro ventos que “está havendo um morticínio, as mulheres estão morrendo por causa do aborto clandestino”, com o objetivo de manipular a opinião pública e pressionar os governos para mudarem a lei, legalizando o aborto e daí… ganherem ainda mais dinheiro fazendo esses abortos em suas clínicas, na medida em que também pressionam os governos a financiarem abortos com dinheiro público.

A Planned Parenthood fez campanha ostensiva em favor da eleição de Barack Obama e de canditados abortistas. Com a melhor das intenções, é claro. Agora, está na hora do Presidente retribuir a gentileza. Será que algum trouxa realmente acredita que Obama, tendo sido apoiado por todos os grupos abortistas e donos de clínicas de aborto dos Estados Unidos, está interessado em diminuir a prática do aborto naquele país?

E vocês acham que eu tenho que agüentar calado os “pogreçista” de cabeça (de vento) aberta e miolo mole, defendendo o direito da mulher de matar o próprio filho no ventre… Ora, vão lamber sabão! Esses panacas se comportam como idiotas úteis para a causa abortista, não têm a menor consciência disso e acham que a opinião deles é deveras importante.

Quanta estupidez!