Neste Ano Novo, me proponho a começar uma vida nova. O que acontecerá comigo neste ano novo, eu não sei. Me abandono a Vós, meu Deus. Todas as minhas aspirações, todos os meus afetos serão todos para Vós. Sinto-me fraca, ó Jesus, mas com a vossa ajuda, espero e resolvo viver de outro modo, isto é, mais próxima de Vós.
Santa Gemma Galgani.
resolução
Mensagem do dia (05/07/2022)
Se nós quisermos estar com Deus e, ao mesmo tempo, agir, falar, pensar, ler ou resolver problemas, o jeito é elevar, muitas vezes, os olhos de nossa mente a Deus, por pouco ou por muito tempo, tal como faríamos com um nosso amigo.
Santo Antônio Maria Zaccaria.
Mensagem do dia (01/04/2022)
Quem quiser ser santo não se deve contentar com o desejo, mas deve resolver-se a por depressa mãos à obra, porque o demônio não teme as almas irresolutas. Os meios para chegar a um fim tão sublime, são particularmente dois: a oração, que faz o amor divino entrar no coração, e a mortificação, que dele remove a terra e o torna apto a receber o fogo divino. Ganhemos ânimo; comecemos desde já a empregar estes meios e nós também chegaremos a ser santos.
Santo Afonso de Ligório.
Mensagem do dia (31/12/2021)
Que possamos viver este ano de tal modo que nos sirva como fundamento para o ano eterno!
São Francisco de Sales.
Mensagem do dia (17/02/2021)
Anotei no meu caderno minhas resoluções quaresmais, mas quero confirmá-las aqui. Devo verdadeiramente renovar minha vida, e é a Deus a quem peço com toda simplicidade transformar-me. Quero interiormente viver mais espiritualmente, exteriormente ser mais gentil e amável para fazer Deus melhor amado, que é o início e o fim de minha vida espiritual. Mais do que nunca, eu quero esconder no Coração de Jesus minhas boas obras, minha abnegação, pregar somente pelo exemplo, não falar nada de mim mesma e pouco de Deus, já que neste triste mundo só escandalizamos ou irritamos os outros mostrando nosso amor a Deus. Mas sempre que alguém se aproxima de mim, ou sempre que parecer ser a vontade de Deus que eu me aproxime de alguém, eu o farei simplesmente, muito prudentemente, e desaparecerei tão logo a tarefa estiver cumprida, não misturando pensamento de mim mesma na ação de Deus. E se tiver que ser incompreendida, criticada ou julgada desfavoravelmente, tentarei me alegrar lembrando-me de nosso divino modelo, e buscarei ser de nenhuma importância na estima dos outros. Eu que de fato sou tão pobre e pequena aos olhos de Deus.
Élisabeth Leseur.
Mensagem do dia (05/04/2017)
A pobreza e o sofrimento não existem para serem compreendidos, mas para serem resolvidos.
São Vicente Ferrer.
A noite se aproxima
Por Melanie Phillips.
Eu já escrevi a respeito dessa ameaça que nos assomava, mas a recente proposta da ONU de criminalizar a ‘difamação de religião’ é uma inconscienciosa ameaça à liberdade de expressão. Tal como informa o UN Watch, uma resolução feita circular por estados islâmicos ontem definiria qualquer questionamento do dogma islâmico como uma violação dos direitos humanos, o que intimidaria vozes discordantes e encorajaria a imposição da Sharia (estrita observância do código religioso islâmico).
Ainda que não-obrigatória, a resolução constitui uma perigosa ameaça à liberdade de expressão em todo lugar. Ela baniria qualquer coisa que fosse percebida como ofensa à sensibilidade islâmica, classificando-a como uma ‘séria afronta à dignidade humana’ e uma violação da liberdade religiosa. A resolução pressionaria os estados membros da ONU – nos ‘níveis local, nacional, regional e internacional’ – a erodir as garantias de liberdade de expressão existentes em seus ‘sistemas legais e constitucionais’. É um texto orwelliano, que distorce os significados de direitos humanos, de liberdade de expressão e de liberdade religiosa, marcando um gigantesco retrocesso para a liberdade e a democracia em todo o mundo.
Os primeiros a sofrer serão os muçulmanos moderados nos países que estão por trás dessa resolução – ou seja, Irã, Arábia Saudita, Egito e Paquistão, que buscam legitimação internacional para as leis relativas à blasfêmia sancionadas por esses estados; leis cujo efeito é sufocar a liberdade religiosa e tornar ilegais as conversões do Islã para outras religiões. Os próximos a sofrer em resultado dessa caça às bruxas sancionada pela ONU serão os escritores e jornalistas no Ocidente democrático, pois a resolução tem também como alvo a mídia, pela sua ‘deliberada visão estereotipada das religiões, de seus adeptos e das pessoas sagradas’.
Em última análise, é a noção mesma de diretos humanos individuais que está em jogo, uma vez que os patrocinadores dessa resolução não buscam proteger indivíduos de algum mal, mas em vez disso, buscam proteger e isolar um conjunto específico de crenças de qualquer questionamento, debate ou inquirição crítica.
Visto que estados islâmicos dominam o Conselho de Direitos Humanos da ONU, há pouca chance de que essa resolução não seja aprovada. Eis mais uma demonstração do fato de que a ONU, tida pela mente progressista ocidental como a guardiã dos direitos humanos, é, na verdade, a sua mais persistente inimiga.
Fonte: Mídia a Mais. Publicado originalmente no Spectator.co.uk/melaniephillips em 12/03/2009. Tradução: Henrique Paul Dmyterko.