Sim, toda a esperança cristã está fundada na Ressurreição de Cristo sobre a qual está ancorada a nossa própria ressurreição com ele.
Papa Paulo VI.
ressurreição de Jesus
Mensagem do dia (29/04/2011)
Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor.
Felipe Aquino.
Mensagem do dia (28/04/2011)
Até à Ressurreição, nós temos História, com a Ressurreição estamos para além da História.
Padre Joaquim Carreira das Neves.
Mensagem do dia (27/04/2011)
É no nosso encontro com Jesus ressuscitado que podemos ser salvos.
Mário Pinto.
Mensagem do dia (25/04/2011)
Que ninguém chore por causa de seus pecados, porque o perdão jorrou do túmulo. Que ninguém tema a morte, porque a morte do Salvador nos libertou a todos.
São João Crisóstomo.
Mensagem do dia (24/04/2011)
Agora Jesus quer que nós amemos o seu sepulcro de outra maneira. Ele não mais está morto, para se contentar com pedras frias, com rochas escavadas; agora está ressurgido para não mais morrer, e pede entrar nos corações vivos dos homens. Todos vós o haveis recebido? Tendes obedecido, todos, ao mandamento da igreja que impõe a Comunhão pascal? E a vossa alma tem sido um sepulcro novo e glorioso para Cristo, ou, ao invés, uma caverna sem perfumes e bolorenta de paixões não expulsas, de afetos não extirpados?
Cardeal Giovanni Colombo.
Mensagem do dia (15/08/2010)
A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos.
Catecismo da Igreja Católica.
Mensagem do dia (03/06/2010)
No Sacramento da Eucaristia, o Senhor ressuscitado purifica-nos das nossas culpas; alimenta-nos espiritualmente e infunde-nos vigor para enfrentar as duras provações da existência e para lutar contra o pecado e contra o mal.
Papa Bento XVI.
Mensagem do dia (18/04/2010)
O relato da última aparição de Jesus ressuscitado aos seus discípulos tem uma cena belíssima. Novamente entre redes, como no começo; novamente diante de um trabalho cansativo e ineficaz, como tantas vezes; novamente a dureza de cada dia, em um cotidiano sem Jesus, como antes de que tudo acontecesse.
Dom Jesús Sanz Montes.
Mensagem do dia (06/04/2010)
Após a Páscoa da Ressurreição, os apóstolos se viram obrigados a reinterpretar todos os episódios da vida de Cristo. Viram-se obrigados a render-se, a admitir que haviam entrado em contato com Alguém que está acima de todo ser.
Cardeal Giacomo Biffi.
Mensagem do dia (05/04/2010)
Se obscurece a fé na ressurreição do Crucificado, cai imediatamente nossa esperança. O mal fica como senhor da história e nós permanecemos nas mãos do desespero.
Cardeal Marco Sé.
Mensagem do dia (04/04/2010)
Ele ressuscita; ressuscitai com Ele! Saí do túmulo do velho Adão, abandonai as vossas preocupações, as invejas, as inquietações, as ambições mundanas, a escravatura do hábito, o tumulto das paixões, os fascínios da carne, o espírito frio, terra a terra e calculista, a ligeireza, o egoísmo, a preguiça, a vaidade e as manias de grandeza. Esforçai-vos doravante por fazer o que vos parece difícil mas que não deveria, e não deve, ser negligenciado: velai, rezai e meditai.
Cardeal John Henry Newman.
Mensagem do dia (24/05/2009)
No dia do Seu nascimento, Maria alegra-se,
no dia da Sua morte, a terra treme,
no dia da Sua ressurreição, o inferno aflige-se,
no dia da Sua Ascensão, o céu exulta.
Bendita seja a Sua Ascensão!Liturgia Síria.
Mensagem do dia (26/04/2009)
O corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir.
São Gregório Magno (Papa).
Mensagem do dia (16/04/2009)
O Filho de Deus na sua ressurreição experimentou em Si de modo radical a misericórdia, isto é, o amor do Pai que é mais forte do que a morte.
Papa João Paulo II.
Mensagem do dia (15/04/2009)
Se Jesus não ressuscitou com o mesmo corpo em que morreu, se a dissolução de suas células tomou seu corpo, se suas moléculas não se reanimaram, se seus aminoácidos não reacenderam, a Igreja sucumbirá!
John Updike.
A historicidade da ressurreição de Jesus
Por Tibiriçá Ramaglio.
Nicholas Thomas Wright é bispo da Igreja Anglicana, estudioso do Novo Testamento e profundo conhecedor de História Antiga. Na impossibilidade da reconstituição dos fatos históricos, Wright defende a historicidade da ressurreição de Jesus por meio de argumentos interessantíssimos, tão desconhecidos no Brasil quanto o próprio Wright. O assunto é da maior importância, sem dúvida, pois “se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé” (1 Coríntios 15: 17). Segue um resumo das idéias centrais de Wright.
Para começar, o historiador levanta questão da originalidade da idéia de ressurreição tal qual ela é apresentada pelo cristianismo primitivo. A ressurreição corporal de Jesus é uma idéia completamente nova em relação à civilização helenística e também a judaica. As duas civilizações têm idéias que se relacionam à vida após a morte (o Hades, dos gregos, por exemplo, ou a ressurreição de todo o povo no fim dos tempos, dos judeus), mas nenhuma delas traz à tona o fato de um homem, depois de morto, reaparecer aos vivos em carne e osso, corporificado.
Em segundo lugar, Wright ressalta a centralidade que o fato ressurreição tem para o cristianismo primitivo, enquanto as doutrinas da vida após a morte nas seitas judaicas ou inexistem ou têm caráter secundário. Por que essa questão ganharia aspecto central na nova religião, caso não estivesse fundamentada em um fato?
Em terceiro, a unanimidade existente em torno da idéia de ressurreição entre os cristãos primitivos. Transcrevo um trecho de Wright:
Por que os primeiros cristãos tinham essa muito nova, mas admiravelmente unânime, opinião a respeito da ressurreição? […] É claro, todos os primeiros cristãos diziam que tinham essa opinião por causa do que acreditavam a respeito de Jesus. Agora, se a idéia de que Jesus se ergueu dos mortos só aparecesse depois de vinte ou trinta anos de cristianismo, como muitos estudiosos céticos têm suposto, encontraríamos muitas facções que não aceitariam a ressurreição, e aquelas que aceitassem lhe dariam uma forma diferente daquela específica do cristianismo primitivo. Assim, a ampla e unânime aceitação da crença na ressurreição pelos primeiros cristãos força-nos a dizer que alguma coisa certamente aconteceu para moldar e colorir todo o movimento cristão.
Outro argumento interessante de Wright é o fato de os quatro Evangelhos apresentarem as mulheres como primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Ora, mulheres não tinham nenhuma credibilidade naquele contexto histórico, tanto que Celso (século II d.C.) escarnece da ressurreição dizendo: “Essa fé se baseia apenas no testemundo de algumas mulheres histéricas”. Então, se os Evangelhos tivessem sido escritos para persuadir, evitariam usar as mulheres como testemunhas. Se as colocaram nesse papel, foi porque elas efetivamente desempenharam esse papel, isto é, testemunharam o fato da ressurreição.
Wright ressalta ainda que nos, quatro Evangelhos, a narrativa da ressurreição não tem caráter doutrinário e teológico, como vai adquirir nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas de São Paulo. O evento é simplesmente narrado e ponto (particularmente em Marcos, o Evangelho mais antigo). Diga-se também que é narrado sem as tradicionais alusões ao Antigo Testamento, o que aponta para o surgimento de uma tradição oral baseada em efetivos testemunhos de um fato: a ressurreição pessoal e intransferível de Jesus, fato que fundamenta a consolidação do cristianismo entre os primeiros discípulos, após a crucificação do mestre, bem como a expansão dessa crença em grupos de pessoas cada vez numerosos.
Fonte: Observatório de Piratininga.