Como a Lázaro, que chamaste, chama-me com a Tua própria voz e desprende-me destas faixas. Porque eu estou morto pelo pecado, como de uma doença; reergue-me desta ruína, e louvarei o Teu nome!
São Tiago de Sarug.
ressurreição de Lázaro
Mensagem do dia (29/03/2020)
Cristo não chorou por causa da desolação da morte, mas por causa da lembrança da alegria, Ele a cuja palavra, à Sua palavra, ressuscitarão os mortos para a vida eterna. Como podia Cristo chorar por fraqueza humana, quando o Pai que está nos céus chora o filho pródigo, não quando ele sai de casa, mas quando regressa? É por isso que Ele permite que Lázaro morra, para que, ao ressuscitá-lo, se manifeste a Sua glória; permitiu que o Seu amigo descesse à mansão dos mortos para que Deus aparecesse e o resgatasse dos infernos.
São Pedro Crisólogo.
Mensagem do dia (02/04/2017)
Como verdadeiro homem, choras sobre Lázaro; como verdadeiro Deus, ressuscitas pela tua vontade aquele que estava morto há quatro dias… Tem piedade de mim, Senhor; muitas são as minhas transgressões. Traz-me de volta, te suplico, do abismo dos males em que me encontro. Foi por ti que eu gritei; escuta-me, Deus da minha salvação.
São João Damasceno.
Mensagem do dia (14/04/2014)
A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da Sua sepultura. Mas é também anúncio da ressurreição, mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento.
Papa Bento XVI.
Mensagem do dia (10/04/2011)
Cristo esperou que Lázaro morresse porque Ele não viera simplesmente afastar a amargura e o luto, mas transformar estes sofrimentos e esta morte numa mensagem gloriosa, prenúncio de seu notável triunfo após a tragédia do Calvário.
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho.