Mensagem do dia (17/02/2021)

Anotei no meu caderno minhas resoluções quaresmais, mas quero confirmá-las aqui. Devo verdadeiramente renovar minha vida, e é a Deus a quem peço com toda simplicidade transformar-me. Quero interiormente viver mais espiritualmente, exteriormente ser mais gentil e amável para fazer Deus melhor amado, que é o início e o fim de minha vida espiritual. Mais do que nunca, eu quero esconder no Coração de Jesus minhas boas obras, minha abnegação, pregar somente pelo exemplo, não falar nada de mim mesma e pouco de Deus, já que neste triste mundo só escandalizamos ou irritamos os outros mostrando nosso amor a Deus. Mas sempre que alguém se aproxima de mim, ou sempre que parecer ser a vontade de Deus que eu me aproxime de alguém, eu o farei simplesmente, muito prudentemente, e desaparecerei tão logo a tarefa estiver cumprida, não misturando pensamento de mim mesma na ação de Deus. E se tiver que ser incompreendida, criticada ou julgada desfavoravelmente, tentarei me alegrar lembrando-me de nosso divino modelo, e buscarei ser de nenhuma importância na estima dos outros. Eu que de fato sou tão pobre e pequena aos olhos de Deus.

Élisabeth Leseur.

Mensagem do dia (28/06/2019)

No lado aberto de Jesus Cristo se distingue seu Coração, ardente de amor por ti, por mim, por todos os homens… Mas o vemos cercado de espinhos, e no centro a cruz. Esse fogo sagrado deve também inflamar nossos pobres corações para comunicá-lo aos outros, mas cercado de espinhos, para nos alertar contra os interesses mesquinhos de nosso amor próprio… completado, no entanto, pela cruz com os braços estendidos, para assim podermos abraçar a todos quantos nos rodeiam, sem restringir nosso zelo a certas almas em particular.

Beato Padre Miguel Agustín Pro.

Mensagem do dia (03/06/2016)

Deste divino Coração correm sem parar três rios: o primeiro é de misericórdia pelos pecadores, derramando neles o espírito de contrição e de penitência. O segundo é de caridade, para auxílio de todos os sofredores, em particular dos que aspiram à perfeição, para que encontrem os meios de superar as dificuldades. Do terceiro, enfim, manam o amor e a luz para Seus amigos perfeitos, que Ele deseja unir à Sua ciência e à participação de Seus preceitos, para que, cada um a seu modo, se dedique totalmente à expansão de Sua glória.

Santa Margarida Maria Alacoque.

Mensagem do dia (14/08/2010)

Não tenham medo de amar demasiado a Imaculada; jamais poderemos igualar o amor que teve por Ela o próprio Jesus: e imitar Jesus é nossa santificação. Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus, Deus Pai, a Santíssima Trindade.

São Maximiliano Kolbe.

Ano Sacerdotal

Começou hoje o Ano Sacerdotal, proclamado pelo Papa Bento XVI. Este tempo tem por intenção, segundo as palavras de Sua Santidade, “contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo”.

A seguir, matéria da agência Zenit:

Bento XVI inaugura Ano Sacerdotal pedindo presbíteros santos

O maior sofrimento da Igreja é o pecado dos seus sacerdotes

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 19 de junho de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI inaugurou o Ano Sacerdotal na tarde desta sexta-feira, constatando a necessidade que a Igreja tem de santos sacerdotes.

Ao mesmo tempo, ao presidir as segundas vésperas na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na Basílica Vaticana, reconheceu que o maior sofrimento para a Igreja é o pecado dos sacerdotes.

A celebração começou quando o Papa se dirigiu à Capela do Coral da Basílica de São Pedro para venerar em silêncio o coração do Santo Cura de Ars, São João Maria Vianney; neste ano se comemora precisamente o 150º aniversário do seu falecimento.

“A Igreja tem necessidade de sacerdotes santos – disse o Papa na homilia; de ministros que ajudem os fiéis a experimentarem o amor misericordioso do Senhor e sejam suas testemunhas convictas.”

Por isso, convidou os crentes a pedirem “ao Senhor que inflame o coração de cada presbítero” de amor por Jesus.

“Como esquecer que nada causa mais sofrimento à Igreja, Corpo de Cristo, que os pecados dos seus pastores, sobretudo daqueles que se convertem em ‘ladrões de ovelhas’, seja porque as desviam com suas doutrinas privadas, seja porque as atam com os laços do pecado e da morte?”, perguntou-se o Papa.

“Também para nós, queridos sacerdotes, aplica-se o chamado à conversão e a recorrer à misericórdia divina, e igualmente devemos dirigir com humildade incessante a súplica ao Coração de Jesus, para que nos preserve do terrível risco de causar dano àqueles a quem devemos salvar”, disse o Papa aos numerosos presbíteros e bispos presentes.

Por isso, afirmou: “Nossa missão é indispensável para a Igreja e para o mundo, e exige fidelidade plena a Cristo e uma incessante união com Ele, isto é, exige que busquemos constantemente a santidade, como o fez São João Maria Vianney”.

Todos os católicos são convidados a viverem este ano com máxima intensidade, na oração e na fidelidade ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, à tradição da Igreja e seu magistério.

Decreto da Penitenciaria Apostólica concedeu indulgência parcial durante este Ano Sacerdotal a todos os fiéis que rezarem devotamente 5 Pai Nossos, Ave Marias e Glórias, ou outra oração devidamente aprovada “em honra do Sacratíssimo Coração de Jesus, a fim de obter que os sacerdotes se conservem em pureza e santidade de vida”.

Mais textos a respeito do Ano Sacerdotal:

Igreja inicia ano dedicado aos sacerdotes

Celebração convocada por Bento XVI quer recordar importância do papel e da missão dos padres no mundo de hoje

Depois do Ano Paulino, Bento XVI coloca a Igreja em celebração com um Ano Sacerdotal, que se iniciou esta Sexta-feira, festa do Coração de Jesus e dia de oração pela santificação dos sacerdotes. A iniciativa encerra-se a 19 de Junho de 2010, após um Congresso Internacional, em Roma. O anúncio desta celebração teve lugar no passado dia 16 de Março, no Vaticano, quando o Papa recebeu em audiência os participantes da assembleia plenária da Congregação para o Clero, aos quais disse que o Ano Sacerdotal tinha em vista “favorecer a tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual”. Bento XVI convidou a Igreja a “promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais que parecerem úteis para fazer compreender cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.

Já esta semana, na carta de proclamação do Ano, o Papa quis “evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade”. “Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e quotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência”, acrescentou.

A celebração acontece nos 150 anos da morte de João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, patrono de todos os párocos do mundo.

Uma das prioridades deste Ano consiste na oração e no estabelecimento de condições para que mais pessoas escutem o apelo de Jesus Cristo e decidam ser sacerdotes. As comunidades são também convidadas a relembrar os exemplos, discretos e heróicos, de padres que seguiram a vontade de Deus, recolhendo motivos de esperança da sua memória.

(…)

O responsável pela Congregação para o Clero, do Vaticano, Cardeal Claúdio Hummes, assinala na mensagem que enviou aos padres de todo o mundo que “a Igreja quer dizer antes de tudo aos sacerdotes, mas também a todos os cristãos, à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida”.

Este responsável não ignora que alguns destes sacerdotes “apareceram  envolvidos em problemas graves e situações delituosas”, considerando que “é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los”.

“Estes casos, contudo, dizem respeito somente a uma percentagem muito pequena do clero. Na sua imensa maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo”, aponta.

Fonte: Agência Ecclesia.

Papa condena «pecados» e exige fidelidade aos padres

Ano Sacerdotal inaugurado no Vaticano, diante das relíquias do Santo Cura d’Ars

Bento XVI condenou esta Sexta-feira, no Vaticano, os “pecados dos pastores” da Igreja e pediu fidelidade aos que foram consagrados neste ministério. O Papa assinalava a abertura do Ano Sacerdotal, por ele convocado no 150.º aniversário do Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney.

Na homilia da celebração de Vésperas e diante da relíquia do coração do Cura d’Ars, o Papa disse aos padres presentes que “a nossa missão é indispensável para a Igreja e para o mundo” e que a mesma exige “fidelidade”.

“Nada faz sofrer tanto a Igreja como os pecados dos seus pastores”, assinalou Bento XVI, numa cerimónia que decorreu na Basílica de São Pedro e para a qual estavam convidados os sacerdotes de todo o mundo.

Ao recordar as “promessas sacerdotais” que se pronunciam no dia da ordenação, o Papa alertou para os padres que se tornam “ladrões de ovelhas, seja porque as desviam com as suas doutrinas privadas, seja porque as sufocam com laços de pecado e de morte”.

Neste contexto, deixou um apelo à “conversão e ao recurso à Divina Misericórdia” para esconjurar o “terrível risco de prejudicar os que somos obrigados a salvar”.

O Papa falou do “coração de Deus”, “um Deus que se comove”, e da “ingratidão” com que o seu amor é várias vezes recusado. “O coração de Cristo expressa o núcleo essencial do Cristianismo”, indicou, aludindo a festa celebrada. Para Bento XVI, em Jesus está “toda a novidade revolucionária do Evangelho, o amor que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus”.

Mais à frente, lembrou a “bela e comovente afirmação” do Cura d’Ars, que dizia que “o sacerdócio é o amor pelo coração de Jesus”. “Nós presbíteros fomos consagrados para servir, com humildade e autoridade, o sacerdócio comum dos fiéis”, indicou.

Bento XVI desafiou os presentes a fazer deste Ano Sacerdotal “uma ocasião para crescer na intimidade com Jesus, que conta conosco, seus ministros, para difundir e consolidar o seu reino”, sendo no mundo de hoje “mensageiros de esperança, reconciliação e de paz”.

“Para ser ministros ao serviço do Evangelho é útil, certamente, o estudo com uma apurada e permanente formação pastoral, mas é ainda mais necessária a ‘ciência do amor’ que se aprende só no ‘coração a coração’ com Cristo”, advertiu.

A Igreja, disse o Papa, “tem necessidade de sacerdotes santos, que ajudem os fiéis a experimentar o amor misericordioso do Senhor e sejam testemunhas convictas”.

No início da celebração, Bento XVI proclamou a oração para o ano sacerdotal, pedindo que “por intercessão do Santo Cura d’Ars, as famílias cristãs se tornem ‘pequenas igrejas’, nas quais as vocações e todos os carismas, dados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados”.

Fonte: Agência Ecclesia.