Mensagem do dia (18/08/2024)

Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos. Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na Cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como Mãe e serva de Deus.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (14/09/2022)

A Cruz, é o escudo e o troféu contra o demônio. É o sinal para que não sejamos atingidos pelo anjo exterminador, como diz a Escritura. É o instrumento para levantar aqueles que caem, o apoio para os que se mantém em pé, o bastão dos débeis, o guia dos que se extraviam, a meta dos que avançam, a saúde da alma e do corpo. Afugenta todos os males, acolhe todos os bens, é a morte do pecado, a semente da ressurreição, a árvore da vida eterna.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (13/03/2022)

Uma voz dizia da nuvem: «Este é o Meu Filho muito amado, no Qual pus todo o Meu enlevo; escutai-O!». São estas as palavras do Pai saídas da nuvem do Espírito: «Este é o Meu Filho muito amado, ele que é homem e que tem a aparência de homem. Ontem fez-Se homem, viveu humildemente entre vós; agora o Seu rosto resplandece. Este é o Meu Filho muito amado; Ele existe desde antes dos séculos. Ele é o Filho único do Deus único. Fora do tempo, foi eternamente gerado de Mim, o Pai. Não acedeu à existência depois de Mim, mas desde toda a eternidade Ele é de Mim, está em Mim e comigo».

São João Damasceno.

Mensagem do dia (06/05/2019)

Este é o Meu Filho muito amado, ele que é homem e que tem a aparência de homem. Ontem fez-Se homem, viveu humildemente entre vós; agora o Seu rosto resplandece. Este é o Meu Filho muito amado; Ele existe desde antes dos séculos. Ele é o Filho único do Deus único. Fora do tempo, foi eternamente gerado de Mim, o Pai. Não acedeu à existência depois de Mim, mas desde toda a eternidade Ele é de Mim, está em Mim e comigo.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (19/08/2018)

Os anjos e arcanjos te transladaram. Ante teu traslado os espíritos imundos, que voam pelos ares, se estremeceram de espanto. Com tua passagem o ar ficou abençoado e tudo foi santificado. O céu, com gozo recebeu tua alma. As potestades celestiais saíram ao teu encontro, cantando hinos sagrados com festiva alegria e expressando-se com estas ou parecidas palavras: quem é esta que sobe toda pura, surgindo como a aurora, formosa como a lua e brilhante como o sol? Oh! Que formosa és e toda cheia de suavidade! O Rei te introduziu em sua câmara, onde as potestades te escoltam, os principados te abençoam, os tronos entoam cânticos em tua honra, os querubins se maravilham e os serafins proclamam teus louvores, já que, por divina disposição, foste constituída verdadeira Mãe do Senhor.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (02/04/2017)

Como verdadeiro homem, choras sobre Lázaro; como verdadeiro Deus, ressuscitas pela tua vontade aquele que estava morto há quatro dias… Tem piedade de mim, Senhor; muitas são as minhas transgressões. Traz-me de volta, te suplico, do abismo dos males em que me encontro. Foi por ti que eu gritei; escuta-me, Deus da minha salvação.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (21/02/2016)

O Seu rosto resplandece como o sol porque, na Sua divindade, Ele Se identifica com a luz imaterial; por isso Se tornou o Sol de justiça. Mas as Suas vestes tornam-se brancas como a neve, porque recebem a glória por revestimento e não por união, por relação e não por natureza. E “uma nuvem de luz os cobriu com a sua sombra” tornando sensível o resplendor do Espírito.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (17/08/2014)

Hoje, o Éden recebe o paraíso espiritual do novo Adão, onde nossa condenação foi revogada; a árvore da vida, plantada; e nossa nudez recoberta. Hoje, a Virgem imaculada, intocada, preservada de qualquer paixão do mundo, porém, formada pelos desígnios celestes, sem retornar à Terra, habita – céu vivo – nas moradas celestes.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (02/02/2014)

Abra-se hoje a porta do céu!
O Verbo eterno do Pai, de fato,
tendo iniciado a sua existência temporal,
sem separar-se da sua divindade,
conforme a lei,
deixa-se levar ao templo por sua Mãe,
como menino de quarenta dias.
O velho (Simeão) recebe-o em seus braços dizendo:
“Deixa ir-me em paz – exclama o servo ao Senhor -,
pois meus olhos viram tua salvação”.
ó tu que vieste ao mundo para salvar o gênero humano:
Glória a ti, Senhor!

São João Damasceno.

Mensagem do dia (09/01/2012)

Querendo salvar o homem perdido, Senhor Deus,
não desdenhaste assumir a forma de um escravo,
pois a ti convinha assumir a nossa natureza em nosso favor.
De fato, enquanto eras batizado na carne, ó Libertador,
nos tornavas dignos do perdão.
A ti clamamos, pois:
Benfeitor, Cristo nosso Deus! Glória a ti!

São João Damasceno.

Papa recorda que criação e carne «não são desprezíveis» para Deus

Dedica a catequese de hoje a São João Damasceno

Por Inma Álvarez.

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 6 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Segundo Bento XVI, o pensamento cristão, ao contrário de outras religiões ou filosofias, não considera que a criação e que a matéria – a carne – sejam desprezíveis, ainda que estejam feridas pelo pecado, mas que a Encarnação de Deus lhes conferiu um grande valor.

Assim explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral, aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, continuando seu ciclo de catequeses sobre pensadores cristãos do primeiro milênio, centrado hoje na figura de São João Damasceno.

Pela segunda vez consecutiva, o Papa tomou um teólogo da Igreja oriental (na semana passada foi o Patriarca Germano de Constantinopla) para falar sobre a transcendência que a veneração das imagens sagradas, que se apoia na doutrina da Encarnação, tem para a fé cristã.

Novamente, o pontífice se referiu à tensão iconoclasta que a Igreja do Oriente viveu, que afetou também a vida e o pensamento de São João Damasceno (século VIII), um dos maiores teólogos da Igreja bizantina e a quem Leão XIII proclamou doutor da Igreja em 1890.

No pensamento deste santo se encontram «os primeiros intentos teológicos importantes de legitimação da veneração das imagens sagradas, unindo a estas o mistério da Encarnação».

Ao permitir a veneração das imagens, o cristianismo respondeu não só ao judaísmo, mas também ao Islã, que proíbem o uso cultual da imagem.

Citando Damasceno, o bispo de Roma explicou que «dado que agora Deus foi visto na carne e viveu entre os homens, eu represento o que é visível em Deus. Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que se fez matéria por mim e se dignou habitar na matéria e realizar minha salvação através da matéria».

«Por causa da encarnação, a matéria aparece como divinizada, é vista como morada de Deus. Trata-se de uma nova visão do mundo e das realidades materiais. Deus se fez carne e a carne se converteu realmente em morada de Deus, cuja glória resplandece no rosto humano de Cristo», acrescentou.

Neste sentido, acrescentou o Papa, esta doutrina é «de extrema atualidade, considerando a grandíssima dignidade que a matéria recebeu na Encarnação, podendo chegar a ser, na fé, sinal e sacramento eficaz do encontro do homem com Deus».

Desta mesma base procede a veneração na Igreja das relíquias dos santos, algo também próprio do cristianismo, explicou o Papa, pois «os santos cristãos, tendo sido partícipes da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente como ‘mortos’».

«O otimismo da contemplação natural (physike theoria), desse ver na criação visível o bom, o belo e o verdadeiro, este otimismo cristão, não é um otimismo ingênuo», acrescentou, mas «leva em conta a ferida infligida à natureza humana por uma liberdade de escolha querida por Deus e utilizada inapropriadamente pelo homem».

«Vemos, por uma parte, a beleza da criação e, por outra, a destruição causada pela culpa humana», acrescentou o Papa.

O Papa concluiu pedindo aos presentes que acolham esta doutrina «com os mesmos sentimentos dos cristãos de então».

«Deus quer descansar em nós, quer renovar a natureza também através de nossa conversão, quer tornar-nos partícipes de sua divindade. Que o Senhor nos ajude a fazer destas palavras substância de nossa vida.»

Fonte: Zenit.