O segredo de tudo é deixar-se levar por Deus e assim levá-Lo aos outros.
São João XXIII (Papa).
São João XXIII
Mensagem do dia (11/10/2023)
Direcione todas as suas ações e seus sacrifícios para este fim: para que sirvam para torná-lo mais feliz e contente no Paraíso.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2022)
Se Deus criou as sombras, foi para melhor enfatizar a luz.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (19/06/2022)
Tudo me convence de que o Senhor me quer todo para Si, pelo caminho real da cruz. Por este caminho, e não por outro, desejo avançar.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2021)
Cada cristão deve ser na sociedade humana uma centelha de luz, um foco de amor, um fermento para toda a massa. Tanto mais o será, quanto mais na intimidade de si mesmo viver unido com Deus.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (18/02/2021)
O amor da cruz do meu Senhor atrai-me cada vez mais nestes dias. Ó Jesus bendito, que isto não seja um fogo inútil, que se apague com a primeira chuva, mas um incêndio que arda sempre sem nunca se consumir.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (26/03/2020)
Fazer penitência pelos próprios pecados é, para o homem pecador, segundo o explícito ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo, a primeira condição, não apenas para solicitar o perdão mas ainda para chegar à salvação eterna. Evidente se torna, pois, quão justificada seja a atitude da Igreja católica, dispensadora dos tesouros da divina Redenção, a qual sempre considerou a penitência como condição indispensável para o aperfeiçoamento da vida de seus filhos e para seu melhor futuro.
São João XXIII.
Mensagem do dia (11/10/2019)
A família é dom de Deus, encerra uma vocação que vem do alto, a qual não se improvisa.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (26/05/2019)
Nos ritos litúrgicos destes dias de Páscoa ressoa a mesma mensagem: Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado, de pé no meio dos seus discípulos, disse: «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz. Não é como a dá o mundo que Eu vo-la dou». Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste Ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz, e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (30/12/2018)
Dentro das paredes domésticas reine aquela caridade que abrasava a Sagrada Família de Nazaré, floresçam todas as virtudes cristãs, domine a união dos corações, e brilhe o exemplo duma vida honesta. Não aconteça nunca – como pedimos ardentemente a Deus – que seja perturbada tão bela, suave e necessária concórdia.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2018)
A causa e a raiz de todos os males que, por assim dizer, envenenam os indivíduos, os povos e as nações, e tantas vezes perturbam o espírito de muitos, está na ignorância da verdade. E não só na ignorância, mas às vezes até no desprezo e no temerário afastamento dela.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (22/12/2017)
A humanidade é uma grande, uma imensa família… Isso é provado pelo que sentimos em nossos corações no Natal.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2017)
A verdade não tem nada a temer do erro.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2016)
Quando a instituição cristã da família vacila, quando são negados ou violados os mandamentos do Divino Redentor sobre este ponto, então desabam os fundamentos da civilização, a sociedade civil corrompe-se e corre grave perigo com prejuízos incalculáveis para todos os cidadãos.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (12/02/2016)
O apelo à penitência, portanto, como instrumento de purificação e de renovação espiritual, não deve ressoar qual voz nova ao ouvido do cristão, mas como convite do próprio Jesus, convite que com frequência tem sido repetido pela Igreja através da voz da sagrada liturgia, dos santos Padres e dos concílios.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (22/11/2015)
Jesus, Rei dos homens e dos séculos, acolhe as homenagens de adoração e de louvor que nós, teus irmãos de adoção, Te dirigimos humildemente.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2014)
O que tem mais valor na vida é Jesus Cristo bendito, a sua Santa Igreja, o seu Evangelho, a verdade e a bondade.
São João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2013)
Haja unidade nas coisas essenciais, liberdade nas coisas acidentais e caridade em todas as coisas.
Beato João XXIII (Papa).
João Paulo II será canonizado em 27 de abril, no domingo da Divina Misericórdia
O Vaticano ainda está para confirmar a data, que incluirá provavelmente a canonização do papa João XXIII. Porta-voz do papa diz que o anúncio oficial será feito depois do consistório de 30 de setembro
Por Edward Pentin para a National Catholic Register
CIDADE DO VATICANO – O Vaticano ainda está para confirmar o anúncio, mas o Papa Francisco já deixou a conhecer em uma conversa privada que o Papa Beato João Paulo II será canonizado em 27 de abril de 2014.
Fonte confiável próxima ao Vaticano perguntou recentemente ao Papa Francisco sobre a data, ao que o pontífice respondeu, com uma risada: “Posso te dizer agora, se quiser. Será em 27 de abril”.
“Fiquei surpreso com sua franqueza, mas ele deu um passo atrás, riu e então me revelou a data”, disse a fonte. Ele estava cercado por altos funcionários que não pareciam se importar.
Entre estes que estavam próximos ao Papa, estava o arcebispo Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia, que será em parte responsável pela organização da cerimônia de canonização.
Espera-se que o Papa Beato João XXIII, que liderou a Igreja entre 1958 e 1963 e convocou o Concílio Vaticano II, seja canonizado na mesma data.
A canonização de João Paulo II acontecerá, portanto, no dia do Domingo da Divina Misericórdia, festa estabelecida pelo Papa em 2001. Celebrada no segundo domingo da Páscoa, a comemoração tem origem na devoção da freira polonesa Santa Faustina Kowalska. Em uma revelação particular, Santa Faustina (1905-1938) revelou que Jesus pediu uma festa específica para a Divina Misericórdia, para que a humanidade pudesse se refugiar Nele. O papa João Paulo II morreu na véspera do domingo da Divina Misericórdia em 2005.
O tema da misericórdia é também fundamental para o pontificado do Papa Francisco, que já afirmou: “este é o tempo para a misericórdia”.
Leia mais na matéria original em inglês aqui.
Mensagem do dia (24/12/2012)
Maria e José, sabendo que se aproxima a hora, são rejeitados pelas pessoas da cidade e vão para o campo em busca de um abrigo. Sou um pobre pastor; possuo apenas um mísero estábulo, uma pequena manjedoura, alguns tufos de palha. Ofereço-Te tudo isso; fica à vontade no meu pobre casebre. Ofereço-te o meu coração. Minha alma é pobre e desprovida de virtudes; as palhas das minhas muitas imperfeições vão espicaçar-te e tu chorarás – mas, meu Deus, o que esperas? Este pouco é tudo o que tenho. Comovo-me com a tua pobreza. Sou levado às lágrimas, mas não tenho nada melhor para dar-te. Jesus, honra a minha alma com a tua presença, enfeita-a com as tuas graças. Queima esta palha e transformá-a num divã para o teu Santíssimo Corpo.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/04/2012)
A Paixão do Senhor e sua Ressurreição mostram-nos que há duas vidas: uma para a vivermos simplesmente, a outra para a desejarmos. Não foi Jesus que se dignou levar uma pobre vida na terra por nosso amor para nos dar a vida que desejamos? Ele quer que acreditemos nisso, que acreditemos em seu amor por nós, seu anseio em partilhar conosco suas próprias riquezas, uma vez que escolheu partilhar de nossa pobreza. Foi porque todos temos de morrer que ele escolheu morrer também.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (26/07/2011)
Ser bom com todos e sempre.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (22/12/2010)
A humanidade é uma grande, uma imensa família… Isso é provado pelo que sentimos em nossos corações no Natal.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2010)
O mundo julga pelas aparências e quase sempre se engana.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (11/10/2009)
Se vier a perturbar-me no final da vida, Senhor Jesus, Tu me fortificarás na tribulação. O Teu sangue, o Teu sangue que continuarei a beber do Teu cálice, quer dizer, do Teu coração, será para mim um penhor de salvação e de alegria eterna.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (17/08/2009)
Se Deus criou sombras é porque foi para melhor enfatizar a luz.
Beato João XXIII (Papa).
Mensagem do dia (18/07/2009)
A paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus.
Beato João XXIII (Papa).
Em defesa de Pio XII – As razões da história
Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Por uma gentil concessão do Autor, publicamos a introdução do livro “Em defesa de Pio XII – As razões da história” de Giovanni Maria Vian, edições Marsilio.
Pio XII? Um papa distante, pelos traços tão embaçados a ponto de não serem reconhecidos ou, caso contrário, de contornos muito carregados, mas porque foram deformados por uma representação polêmica de tal forma áspera e persistente a ponto de obscurecer a realidade histórica. É esta a imagem que hoje prevalece de Eugenio Pacelli, eleito para a sede de Pedro na véspera da última guerra mundial. Destino singular para o primeiro romano pontífice que, no caminho aberto pelo antecessor, torna-se popular e realmente visível em todo o mundo. Devido à incipiente e tumultuada modernidade, também da comunicação, que o papa de Roma quis e soube utilizar: das seguidas viagens – que o levaram à Europa e a América como diplomata e secretário de Estado – do novo tipo de mensagens de rádio, das grandes manifestações públicas nas capas das revistas, do cinema a um meio recém-surgido e destinado a grandes feitos como a televisão. Destino ainda mais singular quando se pensa no prestígio geralmente reconhecido nele em vida e nos juízos positivos quase unânimes que em 1958, há meio século, acompanharam o seu desaparecimento.
Como foi possível, então, uma destruição semelhante da imagem, ocorrida em poucos anos, mais ou menos a partir de 1963? Os motivos são principalmente dois. O primeiro está nas difíceis escolhas políticas realizadas por Pio XII desde o início do pontificado, depois durante a tragédia bélica e, enfim, na época da guerra fria. A linha assumida nos anos do conflito pelo papa e pela Santa Sé, contrária aos totalitarismos, mas tradicionalmente neutra, foi concretamente favorável à aliança anti-hitlerista e caracterizou-se por um esforço humanitário sem precedentes, que salvou muitíssimas vidas humanas. Essa linha era anticomunista e, por isso, já durante a guerra, o papa começou a ser mostrado pela propaganda soviética como cúmplice do nazismo e dos seus horrores. A segunda razão foi o advento do sucessor, Angelo Giuseppe Roncalli. Este último, descrito já muito tempo antes do conclave como candidato (e depois eleito papa) «de transição», em razão principalmente da idade avançada, logo foi saudado como «o papa bom », e nitidamente cada vez mais oposto ao antecessor: pelo caráter e o estilo radicalmente diferente, mas também pela decisão inesperada e clamorosa de convocar um concílio.
Os elementos principais que explicam a mudança da imagem do papa Pacelli são, portanto, a escolha anticomunista de Pio XII e a contraposição a João XXIII. Contraposição que ficou acentuada principalmente depois da morte desse último e a eleição de Giovanni Battista Montini (Paulo VI), que foi favorecida pela polarização dos contrastes, na época do Vaticano II, entre conservadores e progressistas, que transformaram em símbolos contrapostos os dois papas falecidos. Enquanto isso, em meio às acusações soviéticas e comunistas, repetidas com insistência durante a guerra fria, teve papel decisivo o drama Der Stellvertreter («O vigário») de Rolf Hochhuth, representado pela primeira vez em Berlim em 20 de fevereiro de 1963 e centrado no silêncio de um papa pintado como indiferente diante da perseguição e do extermínio dos judeus.
Diante da extensão da polêmica na Inglaterra, para defender Pio XII veio o cardeal Montini – já um estreito colaborador de Pacelli – com uma carta à revista católica «The Tablet» que chegou na redação no dia da sua eleição ao pontificado, 21 de junho, e foi publicada também no «L’Osservatore Romano» de 29 junho: «Uma atitude de condenação e protesto, como a que critica o Papa por não ter agido, teria sido, além de inútil, danoso; isso é tudo». Severa, e marcada por palavras escolhidas atentamente, a conclusão de Montini: «Não se brinca com esses assuntos e com os personagens históricos que conhecemos com a fantasia criativa de artistas de teatro, não suficientemente dotados de discernimento histórico e, que Deus não queira, de honestidade humana. Porque, de outra forma, neste caso, o verdadeiro drama seria outro: o daquele que tenta descarregar sobre um Papa, extremamente consciencioso de seu próprio dever e da realidade histórica, e um Amigo, imparcial, sim, mas fidelíssimo ao povo germânico, os horríveis crimes do Nazismo alemão. Pio XII tem igualmente o mérito de ter sido um “Vigário” de Cristo, que procurou cumprir corajosamente e integralmente, como podia, a sua missão; mas poder-se-á atribuir à cultura e a arte uma injustiça teatral como essa?».
Como papa, muitas vezes, Montini voltou a falar de Pacelli, de quem quis defender a obra de paz e a «venerável memória» em 5 de janeiro de 1964, despedindo-se em Jerusalém do presidente israelita, enquanto que no sacrário dedicado às vítimas da perseguição nazista o cardeal decano Eugène Tisserant acendia seis tochas em memória dos milhões de judeus exterminados. Quando «Paulo pisou em terra israelita, naquela que foi a etapa mais significativa e “revolucionária” da sua missão palestina, todos alertaram» – recordou Giovanni Spadolini sobre «o Resto do Carlino» de 18 de fevereiro de 1965, depois das primeiras representações em Roma do drama de Hochhuth e as consequentes polêmicas suscitadas – «que o Pontífice pretendia responder, no próprio coração do calor nacional judaico, aos sistemáticos ataques do mundo comunista que não deixavam de encontrar alguma cumplicidade ou condescendência também nos corações católicos». Para o histórico leigo era muito claro o papel da propaganda comunista na mitificação negativa de Pacelli, com uma consciência de que na representação pública das décadas seguintes quase desapareceu, para dar lugar a uma instrumental e denigritória associação da figura de Pio XII à tragédia da Shoah, diante da qual teria se calado ou até mesmo teria sido cúmplice.
A questão do silêncio do papa tornou-se preponderante, muitas vezes transformando-se em polêmica furiosa, provocando reações defensivas, com frequência somente apologéticas, e tornando mais difícil a solução de um problema histórico real. Questionamentos e acusações para os silêncios e a aparente indiferença de Pio XII diante das incipientes tragédias e dos horrores da guerra vinham, com efeito, de católicos: como de Emmanuel Mounier, já em 1939, nas primeiras semanas do pontificado, e mais tarde de personalidades polonesas no exílio. O próprio Pacelli muitas vezes se questionou sobre a sua atitude, que foi então uma escolha consciente e sofrida de tentar a salvação do maior número possível de vidas humanas mais que denunciar continuamente o mal com o risco real de horrores ainda maiores. Como destacou ainda Paulo VI, segundo quem Pio XII agiu «de acordo com o que as circunstâncias, avaliadas por ele com intensa e conscienciosa reflexão, lhe permitiram», de forma que não se pode «apontar a vilania, o desinteresse, o egoísmo do Papa, se desgraças numerosas e desmedidas devastaram a humanidade. Quem defendesse o contrário, ofenderia a verdade e a justiça » (12 de março de 1964); Pacelli foi, de fato, «alheio a atitudes de consciente omissão de alguma possível intervenção sua sempre que estivessem em perigo os valores supremos da vida e da liberdade do homem; mais do que isso, ele ousou sempre tentar, em circunstâncias concretas e difíceis, na medida de seu poder, evitar qualquer gesto desumano e injusto» (10 de março de 1974).
Assim, a interminável guerra sobre o silêncio do papa Pacelli acabou por obscurecer a relevância objetiva de um pontificado importante, ou melhor, decisivo na passagem da última tragédia bélica mundial, através do gelo da guerra fria e as dificuldades da reconstrução, para uma época nova, de algum modo sinalizada no anúncio da morte do pontífice, que deu ao cardeal Montini a sua diocese em 10 de outubro de 1958: «Desaparece com Ele uma era, uma história se cumpre. O relógio do mundo marca um tempo que se encerrou». Uma era, que compreende os anos assustadores e dolorosos da guerra e os tempos difíceis do pós-guerra, que se quer esquecer nos seus aspectos reais. Junto com o papa que a enfrentou, inerme. E logo também foi esquecido o seu governo, atento e eficaz, de um catolicismo que se tornava cada vez mais mundial, o seu ensinamento imponente e inovador em muitíssimos âmbitos, que, de fato, preparou o concílio Vaticano II e que por este, em parte, foi retomado, a aproximação da modernidade e a sua compreensão. Além disso, para o nó historiográfico já intricado – ao qual Paulo VI quis contribuir para desfazer com a publicação dos arquivos vaticanos de milhares de Actes et documents du Saint-Siège relatifs à la seconde guerre mondial, em doze volumes a partir de 1965 – juntou-se aquele da causa de canonização. A preparação dela e a de João XXIII foi anunciada justamente naquele ano pelo próprio Montini no concilio, na tentativa de combater a contraposição dos dois antecessores e, assim, o uso instrumental das suas figuras, tornadas quase símbolos e bandeiras de tendências opostas do catolicismo.
Após meio século da morte de Pio XII (9 de outubro de 1958) e passados setenta anos da sua eleição (2 de março de 1939) parece, no entanto, formar-se um novo consenso historiográfico sobre a relevância histórica da figura e do pontificado de Eugenio Pacelli, o último papa romano. A questo reconhecimento quis contribuir «L’Osservatore Romano» publicando uma série de textos e contribuições de históricos e teólogos, judeus e católicos, aqui reelaborados e reunidos junto com as intervenções de Bento XVI e do seu secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone. Raciocinando sobre o caso Pio XII, Paolo Mieli mostrou a inconsistência da «lenda negra» e disse estar convicto de que os próprios historiadores reconhecerão a importância e a grandeza de Pacelli. Andrea Riccardi sintetizou a formação e a carreira do futuro papa e reconstruiu o significado do seu pontificado. A sensibilidade do ensinamento teológico de Pio XII diante da modernidade e a sua incidência no catolicismo seguinte foram ressaltadas por Rino Fisichella. E pelos discursos do papa Gianfranco Ravasi fez aparecer o seu mundo cultural. Póstuma, a comovente evocação de Saul Israel – escrita na época da devastadora tempestade que atingiu o povo judeu, na frágil proteção de um convento romano – exprime a realidade mais profunda da proximidade e da amizade entre judeus e cristãos, mas principalmente a fé no único Senhor que abençoa e protege todos, «sob as asas onde a vida não teve início e não nunca terá fim». (Giovanni Maria Vian) (Agência Fides 9/6/2009).
Fonte: Agência Fides.
Mensagem do dia (14/01/2009)
O evangelho não muda, nós é que mudamos e aperfeiçoamos a nossa compreensão sobre ele.
Beato João XXIII (Papa).