Existe um dogma absoluto no mundo liberal, a saber, a relatividade universal e a subjetividade de todos os valores.
Alice Von Hildebrand.

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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/vhosts/jornadacrista.org/httpdocs/wp-includes/functions.php on line 6114Existe um dogma absoluto no mundo liberal, a saber, a relatividade universal e a subjetividade de todos os valores.
Alice Von Hildebrand.
“Deus não existe”, clamam as massas cada vez mais intensamente; e com a perda de Deus, o homem perde seus valores. É hoje, como no passado, massacrado, porque sente como se não tivesse qualquer valor.
Karl Jaspers.
De pouco serve a liberdade àquele que carece de valores ou ideais porque, não tendo na sua vida metas que valham a pena, as suas opções têm pouco ou nenhum valor real.
Monsenhor Cormac Burke.
O verdadeiro cristão não está obrigado a renunciar às coisas deste mundo ou a menosprezar suas habilidades naturais. Ao contrário, na medida em que ele as incorpora em sua vida normal de uma maneira disciplinada, ele as desenvolve e as aperfeiçoa; assim, ele enobrece a própria vida natural, fornecendo valores eficazes para não só ao mundo espiritual e eterno, mas também para o mundo material e terreno.
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).
Todos perguntam: ele é rico? Ninguém pergunta: ele é justo?
Públio Siro.
Os vícios e a falta de apreço pela lei resultam diretamente do declínio da religiosidade e de laços familiares sólidos que ajudem a infundir respeito pelo ordenamento jurídico, pela moralidade pública e privada e o favorecimento de uma vida virtuosa.
Annette Kirk.
A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais, jamais verá a imagem da sua própria alma.
Chopin.
A fé descobre valores onde a razão não os percebe.
Dom Estêvão Bettencourt.
Um povo que valoriza seus privilégios acima dos seus princípios, cedo perde os dois.
Dwight Eisenhower.
Não pode haver real amizade entre os que, antes de tudo, não têm fé nos mesmos valores.
Louis Lavelle.
Manifestam sua solidariedade após os ataques recebidos durante sua viagem ao continenteCIDADE DO VATICANO, domingo, 29 de março de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI não ocultou neste domingo sua alegria ao experimentar o afeto dos jovens estudantes africanos de Roma, que fizeram do tradicional encontro com os peregrinos uma manifestação de solidariedade diante dos ataques que recebeu durante sua viagem à África, em particular pela questão do preservativo e da AIDS.
Jovens com bandeiras de vários países do continente, alguns deles religiosos ou seminaristas, manifestaram sua estima pelas mensagens de esperança que o Papa deixou nos Camarões e em Angola, de 17 a 23 de março.
Ao final da oração mariana do Ângelus, o Papa os cumprimentou em italiano, constatando que «quisestes vir para manifestar alegria e reconhecimento pela minha viagem apostólica à África. Agradeço-vos de coração. Rezo por vós, por vossas famílias e por vossos países de origem. Obrigado!».
O responsável do Comitê de Estudantes Africanos em Roma, Pierre Baba Mansare, antes de que se celebrasse o encontro, explicou à Zenit que, «de toda a mensagem pastoral do Santo Padre, a mídia ocidental extrapolou somente a frase sobre os preservativos, com o objetivo de criar polêmica», constata.
Diante desta situação, os estudantes – explica – «decidimos reagir com uma pequena manifestação de agradecimento ao Santo Padre pelo seu diagnóstico lúcido e objetivo sobre a realidade africana, um diagnóstico que a comunidade internacional não escutou, distraída pela polêmica mediática».
Ao mesmo tempo, Pierre Baba Mansare quer que o encontro sirva para lançar uma mensagem clara aos meios de comunicação ocidentais: «Não falem da África sem conhecer a realidade, pisoteando seus valores».
Os jovens chegaram acompanhados pelo arcebispo Roberth Sarah, secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, de 56 anos.
Fonte: Zenit.
Por Carlos Ramalhete.
Têm sido espantosas as reações à declaração de dom Cardoso, arcebispo de Olinda e Recife, acerca das excomunhões dos responsáveis pelo aborto das duas crianças geradas no estupro de uma menina de nove anos de idade. O que ele fez foi apenas o seu dever: comunicar ter ocorrido a excomunhão automática dos responsáveis pela morte de duas crianças inocentes. Quem lesse as reações à comunicação, contudo, teria a impressão de que havia uma vida apenas em risco, e esta seria a vida da mãe das crianças. Não é o caso. A vida dela estava, sim, em um certo grau de risco, não maior nem menor que o de muitas mulheres grávidas com alguma complicação. Casos muito piores já chegaram a um final feliz.
Neste caso, contudo, aproveitando-se de uma falsa brecha legal – o fato de o Direito brasileiro não prever punição para o aborto de crianças geradas por estupro ou em caso de risco de vida para a mãe, exatamente como não prevê punição para o furto cometido por um filho contra o pai – grupos de pressão interessados na legalização do aborto apressaram-se, contra a vontade da mãe e de seus responsáveis legais, a matar o quanto antes as crianças que cometeram o crime de terem sido concebidas no transcurso de um repulsivo estupro. Os filhos são punidos com pena de morte pelo crime do pai.
A violência das reações à declaração de dom Cardoso, contudo, mostra claramente o alcance – em alguns setores bastante vocais da classe média urbana – de uma pseudoética apavorante. As crianças mortas simplesmente não entram na equação, não são consideradas. O próprio estupro só é mencionado de passagem. O risco de vida para a mãe é transformado em uma certeza de sua morte. São saudados como heróis salvadores os carniceiros que arrancaram do ventre da mãe duas crianças perfeitamente saudáveis e atiraram os cadáveres em uma cesta de lixo, onde provavelmente estava uma cópia mofada do juramento de Hipócrates que fizeram quando se formaram médicos.
Isto ocorre por ter sido perdida a noção do valor da vida. A vida, em si, para os defensores do aborto, não vale nada. Ao invés dela, o que teria valor seria o resultado final de uma equação que tem como componentes o bem-estar da pessoa e sua utilidade para a sociedade. As crianças abortadas não têm valor para a sociedade, logo podem ser mortas. Mais ainda, não merecem menção. A única criança digna de menção é a mãe, e olhe lá.
Ela mesma, a mãe das crianças abortadas, tem seu sofrimento deixado de lado. Uma menina de nove anos de idade que sofreu a violência de um estupro, provavelmente reiteradas vezes; uma criança ela mesma, vivendo mais que provavelmente em condições miseráveis (sabe-se que sua mãe não sabe ler e escrever, o que serviu bem aos que simplesmente mandaram que apusesse a impressão do polegar aos papéis que, como depois ela veio a saber, eram a sentença de morte de seus netos), foi levada de um lugar para o outro, teve os filhos que ela desejava manter arrancados de seu ventre e mortos, sendo tratada apenas como excelente exemplo de portadora biológica de material a abortar.
É de crer que provavelmente os defensores do aborto teriam de bom grado preferido que ela também tivesse sido abortada: o resultado da equação de utilidade social e bem-estar que usam para valorizar uma vida dificilmente seria alto o suficiente no caso dela para garantir-lhe a sobrevivência.
O estupro, mais ainda, o estupro reiterado e contumaz de uma criança indefesa é um crime asqueroso, que poderia em justiça merecer a pena de morte (não percebi, aliás, em nenhuma das numerosas e estridentes reações pró-aborto à declaração de dom Cardoso, alguém pedindo que fosse estendida ao estuprador a pena de morte que sofreram seus filhos). Quem o comete vê em sua vítima apenas um orifício cercado por forma humana, um receptáculo fraco e indefeso, logo acessível a suas taras. É já uma negação da humanidade da vítima: ela não merece, crê o estuprador, ter direito de opinião sobre o que é feito com seu corpo.
A mesma negação feita pelo estuprador contra sua vítima foi reiterada sobre seus filhos: ela foi estuprada; eles foram mortos. Desumanizada pela primeira vez pelo estuprador, ela o foi novamente, juntamente com seus próprios filhos – a flor de esperança e de vida que poderia ter saído do lodo da violência – pelos que não consideram que a vida tenha, por ser vida humana, algum valor. Agora, esperam eles, esgotado seu valor de propaganda, ela pode rastejar de volta à miséria de seu barraco e deixá-los tocar em paz a campanha pró-aborto.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo.