Estou convencido de que um pouco de dificuldade e de hostilidade faz bem ao cristianismo, desperta e faz tomar consciência da própria identidade. A história ensina: as perseguições foram oportunidades para que os cristãos se multiplicassem.
Vittorio Messori.
Vittorio Messori
Mensagem do dia (23/03/2010)
O ateu é um crente: faz todo o possível para demonstrar que Deus não existe.
Vittorio Messori.
Download: “O Cristianismo visto por um agnóstico”
Um dos textos que considero mais importantes para a minha formação como católico apresento hoje aqui em JORNADA CRISTÃ. Trata-se de uma matéria entitulada “O Cristianismo Visto por um Agnóstico“, publicada na revista Pergunte e Responderemos em 1988. Padre Tonico me deu este texto de presente em 1992, pouco antes de eu entrar no curso de História da FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas) da UFMG.
Trata-se de uma entrevista do jornalista Vittorio Messori com o professor universitário belga Léo Moulin. Moulin, um agnóstico convicto, estudou profundamente a Idade Média e a História do Cristianismo, tornando-se ele próprio um apologista da Igreja Católica. Para todo católico, este texto é imprescindível. Normalmente, não conhecemos nada sobre a Igreja, sua doutrina, seus ritos, sua liturgia… e também sua gloriosa História, tão difamada pelos meios de comunicação e pelos “intelectuais” anticristãos.
Nesta entrevista, o professor enumera as contribuições do Cristianismo para a civilização européia e a humanidade: os valores humanos, o desenvolvimento econômico, artístico e tecnológico da Idade Média, o florescimento da democracia, a regra de São Bento e a própria mensagem de Jesus Cristo.
Veja o recado que o professor dá aos católicos:
Reagi vós, católicos, contra aquele injusto masoquismo que se apoderou de vós após o Concílio do Vaticano II. A propaganda mentirosa que se iniciou no século XVIII, ou talvez antes, conseguiu a sua maior vitória, incutindo-vos uma consciência pesada; persuadiu-vos de que sois culpados de todas as desgraças do mundo e herdeiros de uma história que é preciso esquecer. Ora, na verdade não é assim. Estudai a vossa história, e vereis que o ativo destes dois mil anos supera de longe o passivo. E não vos esqueçais de comparar os frutos de Jesus e dos seus discípulos como Bento, Francisco, Domingos… com os frutos de outras árvores. O confronto vos abrirá de novo os olhos.
Para refletir: o professor Léo Moulin, agnóstico, era muito mais “católico” que tantos dentre nós que o somos apenas de nome… O católico tem por dever amar a sua Igreja. E ninguém ama aquilo que não conhece. Conhecer a História da Igreja Católica é, portanto, essencial para defendê-la das calúnias e injúrias as quais somos submetidos diariamente pela imprensa e pelos (de)formadores de opinião.